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Decifrando os efeitos da privação alimentar sobre o fenótipo mitocondrial

Processo: 19/09732-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2019
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fernanda Marques da Cunha
Beneficiário:Fernanda Marques da Cunha
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Mitocôndrias  Dieta com restrição  Caenorhabditis elegans 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | elegans | lipase lisossomal | mitocôndria | restrição alimentar | bioenergética da privação alimentar

Resumo

O metabolismo energético é crucial para a vida e resposta a estresse de eucariotos, com as mitocôndrias tendo um papel central não só por produzir ATP e intermediários metabólicos, mas também por funcionar como plataformas de sinalização para a ativação de respostas a diferentes estressores. A privação alimentar é uma das pressões evolutivas mais antigas às quais os organismos foram submetidos, e no nematoide Caenorhabditis elegans, leva a um aumento do tempo de vida e resistência a estresse. Embora as vias moleculares envolvidas na resposta à privação alimentar em C. elegans sejam conhecidas, pouco se sabe sobre como este protocolo nutricional afeta as mitocôndrias do ponto de vista funcional e molecular. Em projeto anterior, o grupo detectou alterações funcionais significantes das mitocôndrias de C. elegans em resposta à privação alimentar e observou que estas modificações não ocorriam quando mutantes para a lipase lisossomal LIPL-5 eram privados de comida, sugerindo que esta enzima controla a resposta mitocondrial à privação alimentar. Assim, faz-se necessário compreender e identificar as modificações moleculares induzidas pela privação alimentar em mitocôndrias de C. elegans e identificar as vias moleculares que levam a elas. É importante também compreender melhor a relação entre ausência de LIPL-5 e atividade mitocondrial, investigando, por exemplo, se a ausência de LIPL-5 leva à ativação de respostas a estresse que acabam por impactar a função mitocondrial. A compreensão das respostas mitocondriais à privação alimentar e das vias moleculares que levam a estas respostas pode abrir caminho para a identificação de alvos interessantes com vistas à modulação da atividade da organela em situações patológicas. (AU)

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