Estudo comparativo de tratamentos imunoterápicos para câncer de ovário quimicamente induzido em ratas

Resumo

No Brasil o câncer de ovário é o sétimo câncer mais comum nas regiões Centro-oeste, Nordeste e Norte, e o oitavo mais comum nas mulheres das regiões Sul e Sudeste. No Brasil, estimam-se cerca de 6150 novos casos entre os anos de 2018 e 2019, com um risco estimado em 5,79 casos para cada 100 mil mulheres. A idade média de mulheres que apresentam estes tumores é de 60 anos, sendo que o risco de desenvolver câncer de ovário ao longo da vida é de 1 em 70. Os sintomas do câncer de ovário por sua vez, não são específicos. O tratamento, tem sido seis ciclos de carboplatina e paclitaxel, este tratamento evoluiu na última década, com o advento da associação da quimioterapia intraperitoneal, uso da quimioterapia em dose densa e a adição de outros fármacos. Apesar dos tratamentos existentes, as taxas de recorrência permanecem altas para o câncer de ovário, ocorrendo em torno de 25% dos pacientes com doença em estágio inicial e 80% daquelas com doença avançada. Desta forma, existe a necessidade de buscar novos tratamentos para este tipo de câncer. Assim, os objetivos principais deste estudo serão caracterizar os efeitos histopatológicos e moleculares dos tratamentos imunoterápicos com OncoTherad e fosfato nanoestruturado (FO) associados ao Plasma Rico em Plaquetas (PRP) no tratamento do câncer de ovário induzido quimicamente em camundongos ratas Fischer 344, bem como estabelecer os possíveis mecanismos de ação dessas associações terapêuticas relacionando as vias de sinalização dos TLRs 2 e 4, vias de sinalização celular STAT/JAK1/JAK2 e RANK/RANKL/OPG; fatores de crescimento PDGF/ IGF-1/ TGF-²; e via de checagem do sistema imune PD-1/ PD-L1.