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As cores em Aristóteles

Processo: 20/15938-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 17 de dezembro de 2021
Data de Término da vigência: 16 de junho de 2022
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Evan Robert Keeling
Beneficiário:Evan Robert Keeling
Pesquisador Anfitrião: Jennifer Elaine Whiting
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Pittsburgh (Pitt), Estados Unidos  
Assunto(s):Filosofia antiga   Física   Metafísica   Percepção   Visão   Aristóteles
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aristóteles | cores | Física | metafísica | percepção | visao | Filosofia Antiga

Resumo

O objetivo deste projeto é compreender a teoria das cores de Aristóteles. Pretendo responder às seguintes questões principais: Qual é a natureza das cores para Aristóteles? O que faz com que um objeto seja colorido? Que cores Aristóteles aceita e o que é necessário para que essas cores sejam percebidas? Quais cores ele considerou primárias ou básicas e em que sentido? Como surgem as cores não básicas? As cores são naturalmente perceptíveis, mas elas possuem também uma natureza não sensível? E o que isso nos diz sobre as teorias da percepção e a epistemologia de Aristóteles? Algumas respostas preliminares são as seguintes. As cores são qualidades, especialmente de objetos determinados. Quando não estão sendo percebidas, são primeiras atualizações (em ato) no esquema de Aristóteles. As cores de determinados objetos (o vermelho de um tomate, por exemplo) são capazes de alterar um meio transparente em ato (por exemplo, o ar ao seu redor). Este meio é então capaz de alterar um olho que vê em potência, que então se torna um olho que vê em ato e transmite a cor ao órgão central dos sentidos. O objeto, o meio e o olho são capazes de fazer isso porque todos eles compartilham da transparência. A transparência, ao que parece, se deve a algo brilhante e semelhante à luz. No meio, a transparência em ato é devido à luz. Em objetos como o tomate, também se deve à luz, embora eles a admitem em menor grau. As próprias cores variam de leukon a melan, que geralmente são tidos como branco e preto, mas melhor entendidos como claro e escuro. Aristóteles reconhece amarelo, verde, azul, vermelho, roxo e cinza como estando entre eles. O espectro de cores principal parece, portanto, basear-se na distinção primária entre claro e escuro. Mas essa não é a única diferença entre as cores: a diferença entre amarelo e verde, por exemplo, é qualitativa e não apenas quantitativa. Dado que as cores são o objeto principal da visão, compreendê-las e as muitas maneiras que elas surgem e são vista nos ajudará a compreender a percepção, incluindo o que conta como percepções verdadeiras e falsas. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
KEELING, EVAN. Aristotle on Perception and Perception-like Appearance: De Anima 3.3, 428b10-29a9. ARCHIV FUR GESCHICHTE DER PHILOSOPHIE, v. N/A, p. 26-pg., . (20/15938-8, 16/11249-8)