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Uso integrado de análises morfológica e molecular e padrão de distribuição no estudo taxonômico de táxons de eglídeos endêmicos do Brasil, sob suspeita de constituírem espécies crípticas

Processo: 22/11142-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2022
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Sérgio Luiz de Siqueira Bueno
Beneficiário:Jéssica Colavite
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/13685-5 - Análise integrativa da fauna brasileira de crustáceos decápodes: taxonomia, sistemática filogenética, espermiotaxonomia, morfologia do desenvolvimento pós-embrionário, ecologia e conservação, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Águas continentais   Anomuros   Decapoda   Filogenia molecular   Taxonomia   Carcinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:águas continentais | Anomura | Complexo de espécies | Decapoda | Filogenia molecular | Taxonomia | Carcinologia

Resumo

Estudos morfológicos e genéticos recentes mostraram a existência de muitas espécies pertencentes a Aegla Leach, 1820 que anteriormente eram referidas como uma única espécie com ampla distribuição. Vários outros táxons do grupo são suspeitos de constituir complexos de espécies crípticas. Esse é o caso de Aegla jarai Bond-Buckup & Buckup, 1994, A. odebrechtii Müller, 1876 e A. parva Bond-Buckup & Buckup, 1994. Essas espécies apresentam um padrão de distribuição amplo e disjunto, podendo ser subdivididas em espécies com populações pequenas e de distribuição limitada, o que impactaria diretamente nas políticas de preservação e manejo de suas áreas de proteção e ocorrência, bem como no seu estado de conservação. Aegla jarai, por exemplo, é encontrada nas ecorregiões do Alto Uruguai e Litorânea e tem se mostrado parafilética em filogenia recente do grupo, com fortes indícios de representar um complexo de espécies. Aegla odebrechtii também é encontrada nas ecorregiões Alto Uruguai e Litorânea, e A. parva nas ecorregiões Iguaçu e Litorânea, ambas com poucos dados moleculares disponíveis. Nesse cenário, a caracterização morfológica, aliada ao uso de métodos moleculares como o DNA barcoding, torna-se fundamental para a correta identificação taxonômica das populações de eglídeos atribuídas a essas espécies.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COLAVITE, JESSICA; BUENO, SERGIO L. S.; DA SILVA, ALEXANDRE R.; TAVARES, MARCOS. A NEW SPECIES OF AEGLA (DECAPODA, ANOMURA, AEGLIDAE) FROM THE PARANAPANEMA WATERSHED, SOUTHEASTERN BRAZIL. CRUSTACEANA, v. 97, n. 5-9, p. 17-pg., . (18/13685-5, 22/11142-0)