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Bancos como gestores de venture capital

Processo: 18/14159-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2018
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração
Pesquisador responsável:Antonio Gledson de Carvalho
Beneficiário:Antonio Gledson de Carvalho
Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Humberto Gallucci Netto
Assunto(s):Bancos  Investimentos  Coinvestimentos  Capital de risco  Capital privado 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bancos Comerciais | Bancos de investimento | Private equity | Venture Capital | Finanças Empresariais

Resumo

O primeiro objetivo desse projeto é a análise das diferenças entre fundos de venture capital (VC ou PEVC) geridos por bancos e os geridos por instituições independentes. Bancos enquanto gestores de fundos de VC (denominamos por afiliados de bancos os fundos geridos por bancos) entram em contato com empresas que comumente necessitam de serviços bancários tais como empréstimos, underwriting e assessoramento em M&A. Fang et al. (2013) e Hellman et al. (2008) exploram a possibilidade que afiliadas de bancos procurem investir em empresas que possam no futuro ser clientes do banco ao qual estão associadas. Nesse caso, as atividades de PEVC são usadas para fortalecimento das atividades bancárias tradicionais. Esse projeto investiga uma outra possibilidade: fundos independentes buscam coinvestir com afiliadas de banco para facilitar o acesso de suas investidas a serviços bancários em termos vantajosos, i.e., maior volume de capital, obtenção de crédito e taxas de juros diferenciadas. Nesse caso, o fluxo de oportunidades de investimentos das afiliadas de bancos é diferenciado porque estas possuem maior facilidade para participar de coinvestimentos. Nesse caso, as atividades comerciais do banco fortalecem suas atividades de PEVC. A principal diferença entre as duas possibilidades está no fluxo de oportunidades de investimentos. No segundo caso, o fluxo de oportunidades dos bancos é privilegiado. Assim, o primeiro objetivo desse projeto é buscar evidências de que afiliadas de bancos têm um fluxo de oportunidades privilegiado e que têm maior facilidade para coinvestir. O segundo objetivo é investigar a existência de conflito de interesse nas atividades bancos enquanto gestores de PEVC. O Glass-Steagall Act de 1933 proibia que bancos comerciais atuassem como bancos de investimentos. Assim, bancos comerciais, embora pudessem ser gestores de PEVC, não podiam atuar como underwriters em emissões de ações ou debêntures. Em 1989 o Federal Reserve Bank reinterpretou a Seção 20 do Glass-Steagall Act, permitindo que alguns bancos comerciais pré-qualificados atuassem como underwriters. Se bancos enquanto gestores de PEVC (general partners) atuam no melhor interesse de seus clientes (limited partners), a possibilidade criada para atuação como underwriters não deveria afetar o modo como os bancos estruturam os investimentos de PEVC. Se por outro lado houver conflito de interesse, seria esperado que os bancos autorizados reestruturassem seu estilo de gestão de PEVC de modo a direcionar os investimentos para empresas que no futuro possam gerar negócios de underwriting.Portanto, o segundo objetivo desse projeto é investigar se a reinterpretação do Glass-Steagall Act em 1989 mudou a composição da carteira de investimento dos fundos de PEVC geridos por bancos pré-qualificados para atuar como underwriters. (AU)

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