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Dados agrupados de diferentes populações: devem haver diferenças regionais na hemodinâmica cerebral?

Processo: 18/21675-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2019
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2019
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Angela Salomao Macedo Salinet
Beneficiário:Angela Salomao Macedo Salinet
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acute stroke | cerebral autoregulation | Cerebral hemodynamics | transcranial Doppler ultrasound | Neurologia - Circulação cerebral - epidemiologia

Resumo

Embora tenham sido relatados determinantes genéticos e ambientais da hemodinâmica sistêmica, surpreendentemente pouco se sabe sobre suas influências na hemodinâmica cerebral. Avaliamos o potencial efeito geográfico na hemodinâmica cerebral comparando as diferenças individuais na velocidade do fluxo sangüíneo cerebral (VFSC), tônus vasomotor (pressão crítica de fechamento - CrCP), resistência do leito vascular (resistência-área-produto-RAP) e autorregulação cerebral (CA) mecanismo em indivíduos saudáveis e pacientes com acidente vascular isquêmico agudo (AVCi) de dois países. Métodos: Os participantes foram reunidos em bancos de dados nos centros de pesquisa de Leicester, Reino Unido (LEI) e São Paulo, Brasil (SP). Pacientes com acidente vascular cerebral admitidos dentro de 48 horas do início do AVC isquêmico, bem como controles pareados por idade e sexo foram incluídos. A pressão arterial (PA) batimento a batimento e o VFSC médio bilateral foram registrados durante os 5min da linha de base. CrCP e RAP foram calculados. A CA foi quantificada utilizando a análise da função de transferência (TFA) de oscilações espontâneas na PA arterial e média do VFSE e o índice de auto-regulação derivado (ARI). Resultados: Um total de 100 participantes (50 LEI e 50 SP) foram recrutados. Nenhuma diferença geográfica foi encontrada. Tanto LEI quanto SP AVCi participantes apresentaram valores mais baixos de CA em comparação aos controles. Além disso, o hemisfério afetado apresentou menor VFSC em repouso e maior RAP comparado ao hemisfério não afetado em ambas as populações. Conclusões: Comprometimentos de hemodinâmica cerebral, demonstrados por vários parâmetros-chave, foram observados após o AVCi em comparação com os controles, independentemente da região geográfica. Esses resultados iniciais devem encorajar novas pesquisas em pesquisa hemodinâmica cerebral com coortes maiores combinando diferentes populações. (AU)

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