| Processo: | 18/14565-3 |
| Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Regular |
| Data de Início da vigência: | 01 de fevereiro de 2019 |
| Data de Término da vigência: | 31 de janeiro de 2021 |
| Área do conhecimento: | Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental |
| Pesquisador responsável: | César Augusto Moreira |
| Beneficiário: | César Augusto Moreira |
| Instituição Sede: | Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil |
| Pesquisadores associados: | Amália Eugênia Matavelli Rosa ; Heber Luiz Caponi Alberti ; Pedro Lemos Camarero |
| Assunto(s): | Águas subterrâneas Geofísica Geoquímica |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | água subterrânea | drenagem ácida de mina | Geofisica | Geoquímica | pilha de rejeito | Drenagem ácida de mina |
Resumo
Empreendimentos mineiros visam à extração e beneficiamento de insumos minerais, que conta com área de extração (mina a céu aberto ou subterrânea), área de beneficiamento e concentração de minério, área de lançamento de estéril e barragens de rejeitos. A lavra de minérios de origem hidrotermal frequentemente resulta num grande acúmulo de minerais sulfetados em pilhas de rejeito, estáveis no interior dos depósitos minerais não explorados, mais susceptíveis a alterações sob condições atmosféricas. A hidratação e oxidação de sulfetos minerais em condições de superfície provoca a oxidação, liberação de cátions e grandes quantidade de enxofre em águas superficiais e subterrâneas, produto aquoso denominado de drenagem ácida de mina, caracterização pelo pH ácido e elevada quantidade de metais e, eventualmente, elementos radioativos. Os procedimentos técnicos mais utilizados no monitoramento de pilhas de estéril são poços de monitoramento, que possibilitam aferições periódicas do nível freático e análises químicas das águas. Embora sejam ferramentas indispensáveis, resultam em amostragens pontuais e com representatividade espacial limitada. O diagnóstico e monitoramento ambiental por aplicação de Geofísica é atestado por diversos estudos científicos e técnicos, obtidas de forma indireta, não invasiva e abrangente. O uso integrado de métodos diretos (geoquímicos) e indiretos (geofísicos) pode ser uma alternativa no estudo da origem e fluxo de drenagem ácida de mina em pilhas de rejeito com sulfetos. Desta forma, este projeto visa compreender a geração de drenagem ácida pilhas de rejeito de mineração de urânio com sulfetos e a possibilidade de reconhecimento destas áreas em profundidade a partir de técnica de mapeamento em superfície. Estão previstos levantamento geoquímicos de águas superficiais e subterrâneas, acompanhado por levantamento geofísicos por meio dos métodos da Eletrorresistividade, Polarização Induzida e Gamaespectometria. A Eletrorresistividade permite o reconhecimento de zonas de percolação de drenagem ácida subterrânea (enriquecidas em íons dissolvidos). A Polarização Induzida é tradicionalmente aplicada na pesquisa de depósitos minerais do tipo sulfetos disseminados, e seu uso neste projeto visa o reconhecimento de zonas sulfetadas no interior das pilhas de rejeito, adaptação do método para estudos ambientais. A proposta de uso de Gamaespectometria é baseada na hipótese de emanações radioativas em superfície a partir de destruição de minerais em zonas de geração de drenagem ácida em profundidade. (AU)
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