A Aliança para o Progresso e o Governo João Goulart (1961-1964): ajuda econômica norte-americana a estados brasileiros e a desestabilização da democracia no Brasil pós-guerra

• Processo: 19/04472-0
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2019
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2021
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Felipe Pereira Loureiro
• Beneficiário: Felipe Pereira Loureiro
• Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Relações internacionais Aliança para o Progresso Guerra Fria América Latina Brasil Estados Unidos Livros Publicações de divulgação científica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ajuda econômica | Aliança para o Progresso | estados brasileiros | João Goulart | John F | Kennedy | Relações Brasil-Estados Unidos | História das Relações Internacionais, História da Guerra Fria na América Latina

Resumo

O livro analisa a ajuda econômica oferecida pelos Estados Unidos e por instituições multilaterais a estados brasileiros durante o governo de João Goulart (1961-1964). Apesar de estudiosos terem argumentado que o programa de ajuda econômica do governo John Kennedy para a América Latina - a Aliança para o Progresso - teria empregado ajuda a estados baseado em uma lente de Guerra Fria, contribuindo decisivamente para a desestabilização da democracia brasileira do pós-guerra e para a instauração do regime militar, ainda se sabe pouco sobre a quantidade, as características e o impacto dessa ajuda regional. O livro traz o primeiro mapeamento extensivo de empréstimos em dólar e doações em cruzeiros feitas pelos Estados Unidos a estados brasileiros durante a administração Goulart, concluindo que a ajuda norte-americana foi fortemente determinada por objetivos políticos, particularmente o fortalecimento de governadores anti-comunistas e pró-Washington para as futuras eleições presidenciais, além de manter estados brasileiros estratégicos sob influência norte-americana no caso de um golpe civil-militar contra Goulart mostrar-se necessário. (AU)