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A combinação de transcriptômica e proteômica revela um possível controle pós-transcricional da expressão gênica após exposição à luz em Metarhizium acridum

Processo: 19/15580-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2019
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2020
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Gilberto Úbida Leite Braga
Beneficiário:Gilberto Úbida Leite Braga
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Transcriptômica  Proteômica  Metarhizium acridum 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estresse luminoso | fotobiologia de fungos | Metarhizium acridum | proteômica | Transcriptômica | Fotobiologia de Fungos

Resumo

A luz é um importante estímulo capaz de regular um grande número de processos biológicos em fungos. O fungo Metarhizium acridum é um entomopatógeno utilizado no controle biológicos de insetos praga. O sucesso dessa técnica, porém, depende da tolerância do fungo a fontes ambientais de estresse. Estudos anteriores mostraram que a luz é capaz de aumentar a tolerância de M. acridum à radiação ultravioleta. Apesar disso, não há na literatura qualquer informação sobre regulação geral da expressão gênica pela luz nesse fungo. Nós utilizamos uma combinação de transcriptômica (mRNA-Seq) e proteômica high throughput para estudar como a luz regula a expressão gênica tanto transcricionalmente como pós-transcricionalmente. O micélio foi exposto à luz visível por 5 min e mudanças no nível de mRNA e de proteínas foram acompanhadas por duas e quatro horas, respectivamente. Após a exposição, mudanças nos níveis de mRNA foram observadas para 1128 genes (11.3% do genoma). Porém, somente 57 proteínas apresentaram variação sendo que ao menos 347 genes foram regulados apenas no nível de mRNA, sem correspondente mudança no nível proteico. Observou-se que a luz causou uma regulação negativa de algumas subunidades do fator de iniciação de tradução 3, da enzima deoxyhypusine hydroxylase e de proteínas ribossomais. Propõe-se que a luz é interpretada como estresse pela célula fúngica, que responde a esse estresse reduzindo a atividade traducional. Portanto, nossos resultados indicam que a luz atua como sinal e como estresse em M. acridum e demonstram a importância de se medir os níveis de proteínas para que a resposta à luz em fungos seja compreendida em sua completude. (AU)

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