Estudo da função respiratória durante a transição metamórfica da rã Pseudis paradoxa

• Processo: 93/02706-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1994
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 1998
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
• Pesquisador responsável: Silvia Cristina Ribeiro de Souza
• Beneficiário: Silvia Cristina Ribeiro de Souza
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Anfíbios Rã Pseudis paradoxa Metabolismo animal Troca gasosa Equilíbrio ácido-base Respiração (fisiologia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Equilibrio Acido-Basico | Metamorfose Em Anfibios | Respiracao Aerea | Tamanho Corporeo E Metabolismo | Trocas Gasosas

Resumo

O presente projeto propõe uma análise da função respiratória durante a ontogênese da rã Pseudis paradoxa. A transição metamórfica nesses animais envolve uma complexa interpelação de múltiplos trocadores de gases e a espécie apresenta a característica única de serem as larvas, em lugar dos adultos, que atingem o maior tamanho ao longo do ciclo de vida, com certos estágios larvais atingindo até cinco vezes o peso do adulto. Dadas essas características, o projeto tem por base os seguintes objetivos: (1) avaliar a contribuição dos diferentes trocadores de gases em diferentes fases do desenvolvimento, bem como a plasticidade do sistema respiratório como um todo na manutenção do metabolismo e do equilíbrio ácido-básico nos compartimentos extra e intracelular em condições de normóxia, hipóxia, e submersão forçada; (2) verificar a aplicação da alometria à relação entre consumo de O e massa corpórea em estágios larvais específicos. A metodologia a ser empregada envolve medidas de pressão parcial de gases no ar, na água e no sangue de animais previamente canulados, determinação do pH extra e intracelular, determinação do conteúdo de O e CO do sangue, determinação dos níveis de ácido lático em amostras de sangue e tecidos dos animais. Os resultados serão interpretados à luz de teorias correntes relativas à ontogênese da função respiratória e a evolução da respiração aérea nos anfíbios. (AU)