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Investigação da neutrofilia em pacientes com Febre Amarela aguda

Processo: 19/12243-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2020
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2022
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Esper Georges Kallás
Beneficiário:Esper Georges Kallás
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:José Eduardo Levi
Assunto(s):Febre amarela  Neutrófilos  Interações hospedeiro-patógeno  Translocação bacteriana 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Febre amarela | neutrófilos | Translocação Microbiana | Interação patógeno-hospedeiro

Resumo

A Febre Amarela é uma doença infecciosa, não contagiosa, ocasionada pelo Vírus da Febre Amarela, um arbovírus pertencente à família Flaviviridae. Causa um amplo espectro de manifestações clínicas, desde casos assintomáticos até graves e fatais. Recentemente, trabalho conduzido pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Alergia e Imunopatologia Clínica, demonstrou que a contagem absoluta de neutrófilos em sangue periférico foi uma variável independente associada a mau prognóstico no curso da Febre Amarela. Estes resultados levantaram novas questões sobre o porquê desta associação, bem como causas para a neutrofilia observada. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo investigar a ocorrência de translocação microbiana intestinal em pacientes que tiveram febre amarela grave entre os anos de 2018 e 2019. Para tanto, amostras de 88 pacientes serão analisadas quanto a presença de marcadores plasmáticos de quebra de barreira intestinal (I-FABP) e translocação microbiana (sCD14, LBP, e EndoCAb IgM). Também será realizado o microbioma plasmático dessas amostras, o qual permitirá a demonstração direta da translocação microbiana, além de permitir avaliar diferentes perfis microbianos associados a gravidade da doença. Nas amostras obtidas em 2019, será também realizada uma análise funcional, a partir da reação de oxidação da dehidrorodamina (DHR), e fenotípica, pela avaliação de marcadores celulares de ativação (CD66b, CD16, CD11b, CD15 e CD14), nos neutrófilos dos pacientes. Até o presente momento, alguns resultados experimentais já foram obtidos: observamos que não houve diferença na produção de Espécies Reativas de Oxigênio (ROS) entre os pacientes e controles saudáveis, ao passo que um aumento na intensidade de fluorescência de CD66b foi observado nos pacientes quando comparado aos controles, demonstrando que os neutrófilos de pacientes com febre amarela estão funcionalmente ativos e chamando mais a atenção para a possibilidade de translocação microbiana como causa para o aumento de neutrófilos em casos graves de Febre Amarela. (AU)

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