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Efeitos do consumo de alimentos ultraprocessados no metabolismo energético e sinalização hipotalâmica: um estudo translacional

Processo: 19/18443-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de dezembro de 2020 - 31 de julho de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Daniela Soares Razolli
Beneficiário:Daniela Soares Razolli
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Assunto(s):Obesidade  Dieta hipercalórica  Gordura saturada  Alimentos ultraprocessados  Alterações metabólicas  Hipotálamo 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentos ultraprocessados | Hipotálamo | Humanos | obesidade | Obesidade

Resumo

A obesidade é uma doença multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo branco suficiente para promover prejuízos à saúde do indivíduo. Por acometer cerca de 650 milhões de indivíduos no mundo, a obesidade é um dos maiores fenômenos clínicos-epidemiológicos da atualidade. Essa doença predispõe ao aparecimento de Diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, dislipidemia e alguns tipos de câncer, impactando nas taxas de mortalidade da população. O consumo excessivo de calorias vem sendo facilitado ao longo dos anos pela industrialização, que resulta na produção de alimentos processados e ultraprocessados, ricos principalmente em gorduras saturadas e açucares. As gorduras saturadas da dieta se ligam a receptores específicos e ativam vias de sinalização próinflamatórias, estresse de retículo endoplasmático e apoptose de neurônios hipotalâmicos controladores da homeostase energética, favorecendo o ganho de peso. Embora os efeitos da gordura saturada na sinalização hipotalâmica durante a obesidade estejam estabelecidos, até o momento não se conhece os efeitos do consumo de alimentos ultraprocessados na inflamação hipotalâmica e homeostase energética na obesidade. Dessa forma, propõe-se avaliar as alterações metabólicas e antropométricas promovidas pelo consumo excessivo de alimentos ultraprocessados ou não-ultraprocessados em humanos e avaliar a sinalização inflamatória e expressão de neuropeptídeos hipotalâmicos em linhagem celular de camundongos estimulada com o soro desses humanos. Enquanto estratégicas farmacológicas e moleculares não estejam disponíveis para tratamento e prevenção da obesidade induzida por dieta, será realizada difusão científica acerca da importância da alimentação equilibrada para a melhora da qualidade de vida. (AU)

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