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Desinfetantes em hemodiálise: atividade antifúngica contra células planctônicas e biofilmes de Aspergillus e Fusarium e o efeito da dose residual do ácido peracético em camundongos

Processo: 21/02156-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2021
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Regina Helena Pires
Beneficiário:Regina Helena Pires
Instituição Sede: Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade de Franca (UNIFRAN). Franca , SP, Brasil
Vinculado à bolsa:20/06843-3 - Atividade de desinfetantes padronizados em hemodiálise sobre biofilmes fúngicos, BP.IC
Assunto(s):Biofilmes  Desinfetantes  Fungos  Diálise renal  Micologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biofilmes | desinfetantes | dose residual | fungos | hemodiálise | Micologia

Resumo

Aspergillus e Fusarium causam um amplo espectro de infecções em humanos, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Dentre estes, os pacientes em hemodiálise são altamente suscetíveis a infecções, necessitando de um programa de desinfecção ambiental constante e adequado sendo que o monitoramento da quantidade residual dos desinfetantes pode contribuir para a redução da morbimortalidade nesses pacientes. Aqui, avaliamos a suscetibilidade de Aspergillus spp. (n = 19) e Fusarium spp. (n = 13) isolados ambientais contra desinfetantes (ácido acético, ácido cítrico, ácido peracético, hipoclorito de sódio e metabissulfito de sódio) em diferentes concentrações e tempos de exposição Além disso, investigamos a toxicidade in vivo da concentração residual de ácido peracético em camundongos. Isolados de Fusarium foram identificados como F. equiseti, F. oxysporum e F. solani enquanto Aspergillus apresentou espécies clinicamente relevantes (A. fumigatus, A. niger e A. terreus) e ambientais. Contra células planctônicas, apenas dois desinfetantes (ácido acético e hipoclorito de sódio) mostraram efeito fungicida sobre Fusarium spp., Enquanto apenas um (hipoclorito de sódio) foi eficaz contra Aspergillus spp. Ambos os fungos formaram biofilmes robustos in vitro com grandes quantidades da matriz extracelular, conforme evidenciado por micrografias eletrônicas. A exposição de biofilmes fúngicos a desinfetantes mostrou sensibilidade a três (ácidos acético, cítrico e peracético), embora as concentrações e tempos de exposição variassem de acordo com o gênero do fungo. A exposição de camundongos à dose residual de ácido peracético durante 60 semanas mostrou alterações anatomopatológicas, hematológicas e bioquímicas. A implantação de novas medidas de controle as já existentes pode auxiliar na redução de infecções, segunda causa de morte e morbidade nesses pacientes, além de proporcionar segurança e bem-estar a eles, prioridade de qualquer programa de saúde de qualidade. (AU)

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