Desnaturalização da política n'A cidade de Deus, de Agostinho
XI Colóquio de História da Filosofia Medieval: Filosofia Prática no Pensamento Med...
Processo: | 20/02751-7 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Data de Início da vigência: | 01 de novembro de 2021 |
Data de Término da vigência: | 31 de outubro de 2022 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | Luiz Marcos da Silva Filho |
Beneficiário: | Luiz Marcos da Silva Filho |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Filosofia medieval Teleologia História Natureza República Vontade Povos Publicações de divulgação científica Produção científica Livros |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | História | natureza | povo | República | teleologia | Vontade | História da Filosofia Medieval |
Resumo
Em A cidade de Deus, Agostinho apresenta uma concepção de política ambivalente, pois a política adquire positividade ou negatividade conforme a identidade ou contradição de uma civitas ou res publica consigo mesma. Mais precisamente, a cidade celeste, que guarda dois modos de existência, um na história, outro na eternidade, conquista progressivamente identidade na medida em que na história há um processo coerente dela em direção ao seu modo de existência por excelência, na eternidade. Já a cidade terrena existe na história em contradição e conflito ao tornar-se escrava da própria libido de dominação, de maneira que sua história é de progressiva danação e perda de ser. Por consequência, uma cidade guarda estatuto político a despeito de sua orientação ou desorientação moral. Além do mais, o fundamento da política agostiniana não é nem a natureza, nem a razão. Assim, notadamente contra Cícero, Agostinho empreende uma desnaturalização da política e a fundamenta em certo conceito de vontade. Nosso propósito será investigar os traços do voluntarismo político agostiniano por meio da gênese do modo de existência histórico, ou exórdio, de ambas as cidades. (AU)
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