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Biocarvão de resíduo da fungicultura para adsorção de desreguladores endócrinos em água.

Processo: 22/04097-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Denise Grotto
Beneficiário:Denise Grotto
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Poluição da água  Biorremediação  Hormônios 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:água contaminada | Biorremediação | hormônios | Substrato de cogumelo | Biorremediação

Resumo

Os resíduos agrícolas são alternativas ecologicamente corretas para a remoção de contaminantes da água. Desta forma, um novo carvão vegetal produzido a partir do substrato de cogumelo (SMS) foi avaliado para remover desregulador endócrino de água utilizando método de leito fixo e batelada. Para tanto, os SMS foram secos, moídos e pirolisados. A pirólise foi realizada em três condições diferentes a 250 e 450 ºC, com tempo de residência de 1 h, e a 600 ºC com tempo de residência de 20 min. O carvão vegetal foi primeiramente testado em um lote piloto com 17±-etinilestradiol (EE2) e progesterona. As concentrações residuais dos desreguladores endócrinos foram determinadas por HPLC. O carvão vegetal obtido a 600 ºC apresentou os melhores resultados de eficiência de remoção. Em seguida, foram realizados os parâmetros de adsorção (isotermia e cinética), testes em leito fixo e caracterização do biocarvão. Como resultados obtivemos que o modelo de Langmuir se ajustou melhor à progesterona enquanto o modelo de Freundlich se ajustou melhor ao EE2. A isoterma do modelo de Langmuir indicou uma capacidade máxima de adsorção de 232,64 mg de progesterona/g carvão vegetal, e 138,98 mg EE2/g carvão vegetal. Imagens de microscopia eletrônica de varredura mostraram que o carvão vegetal a 600 ºC apresentou maior porosidade que os demais. No teste de leito fixo a capacidade de remoção foi superior a 80% para ambos os desreguladores endócrinos. Assim, o carvão vegetal mostrou-se uma boa e viável opção para remoção de contaminantes, como hormônios. (AU)

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