Busca avançada
Ano de início
Entree

A evocação remota do medo contextual envolve a atividade das regiões da rede de saliência em ratos.

Processo: 22/05448-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2022
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Fisiológica
Pesquisador responsável:Raquel Vecchio Fornari
Beneficiário:Raquel Vecchio Fornari
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse  Memória 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anterior insular | basolateral amygdala | stress | systems consolidation | Memória

Resumo

A capacidade de recuperar memórias contextuais de medo depende da ativação coordenada de uma ampla circuitaria cerebral. A transição de memórias recentes para memórias remotas parece envolver a reorganização desse circuito, um processo chamado de consolidação sistêmica, que tem sido associado à generalização do medo dependente do tempo. No entanto, não se sabe se as memórias emocionais adquiridas sob diferentes níveis de estresse podem passar por diferentes processos de consolidação sistêmica. Aqui, exploramos o padrão de ativação e a conectividade funcional das principais regiões cerebrais associadas à evocação do condicionamento de medo ao contexto (CMC) após testes de memória recentes (2 dias) ou remotos (28 dias) realizados em ratos submetidos a treinos com choque forte (1,0 mA) ou leve (0,3mA). Usamos tecido cerebral de ratos Wistar de um estudo anterior, onde observamos que o aumento da intensidade do treino promove a generalização da memória de medo ao longo do tempo, possivelmente devido ao aumento dos níveis de corticosterona (CORT) durante a consolidação da memória. A análise da expressão de Fos em 8 regiões de interesse (ROIs) nos permitiu identificar a coativação entre elas em ambos os pontos de tempo após a evocação da memória. Nossos resultados mostraram que o CMC forte provoca maior ativação de Fos nos córtices insular anterior (aIC) e pré-límbico (PrL) durante a recuperação remota, e os níveis de Fos nessas regiões, junto com a amígdala basolateral (BLA), foram positivamente correlacionados com o congelamento. Ratos treinados com CMC leve ou forte mostraram ampla conectividade funcional na evocação recente, enquanto apenas os animais submetidos ao CMC forte mostraram uma perda generalizada de coativação durante a evocação remota. Os níveis plasmáticos de CORT pós-treino estão positivamente correlacionados com a expressão de Fos durante a evocação recente no CMC forte, mas negativamente correlacionados com a expressão de Fos durante a evocação remota no CMC leve. Nossos achados sugerem que o aumento da intensidade do treino resulta em diferentes processos de consolidação sistêmica, possivelmente associados ao aumento da liberação de CORT pós-treino, e que o CMC forte envolve a atividade do aIC, BLA e PrL - áreas associadas à rede de saliência em ratos - durante a evocação remota. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)