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Efeitos da inibição da SGLT2 na remodelação cardíaca de ratos com diabetes induzido por estreptozotocina, um modelo de diabetes mellitus tipo 1.

Processo: 22/06027-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2022
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Katashi Okoshi
Beneficiário:Katashi Okoshi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Cardiomiopatias diabéticas  Diabetes mellitus  Diabetes mellitus tipo 1  Estresse oxidativo  Remodelação ventricular  Tratamento  Cardiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cardiomiopatia diabética | diabetes mellitus | Diabetes tipo 1 | Estresse oxidativo | Remodelação cardíaca | Tratamento | Cardiologia

Resumo

Introdução: Estudos clínicos têm mostrado que os inibidores da proteína sódio-glicose co-transportadora 2 (SGLT2) melhora desfechos clínicos em pacientes com diabetes mellitus (DM). Entretanto, como a maioria dos estudos foi realizada em pacientes com DM tipo 2, os efeitos da inibição da SGLT2 ainda não estão esclarecidos em pacientes com DM tipo 1. Neste estudo, foram analisados os efeitos do inibidor da SGLT2 dapagliflozina na remodelação cardíaca de ratos com diabetes induzido por estreptozotocina, um modelo experimental de diabetes tipo 1. Métodos: Ratos Wistar macho foram distribuídos em quatro grupos: controle (C, n=14); controle tratado com dapagliflozina (C+DAPA, n=14); diabetes (DM, n=20); e diabetes tratado com dapagliflozina (DM+DAPA, n=20) por 8 semanas. A dapagliflozina foi administrada na dose de 5 mg/kg/dia. Análise estatística: ANOVA e Tukey ou Kruskal-Wallis e Dunn. Resultados: O grupo DM+DAPA teve menor pressão arterial e glicemia e maior peso corporal (C 507±52; C+DAPA 474±50; DM 381±52*; DM+DAPA 430±48# g; *p<0.05 vs C; #P<0.05 vs C+DAPA and DM+DAPA) que o grupo DM. No grupo DM, o ecocardiograma mostrou dilatação do ventrículo esquerdo e do átrio esquerdo com piora da função sistólica e diastólica. As alterações cardíacas foram atenuadas pela dapagliflozina. A concentração miocárdica de hidroxiprolina e a fração intersticial de colágeno não diferiram entre os grupos. A expressão proteica do colágeno tipo III foi menor nos grupos DM e DM+DAPA que nos seus respectivos controles. A expressão do colágeno tipo I e a relação entre o colágeno tipo I e tipo III foram menores no DM+DAPA que no C+DAPA. DM+DAPA teve menor concentração de hidroperóxido de lipídeo (C 275±42; C+DAPA 299±50; DM 385±54*; DM+DAPA 304±40# nmol/g tecido; *p<0.05 vs C; #P<0.05 vs DM) e maior atividade da superoxide dismutase e glutationa peroxidase que o grupo DM. Os produtos finais da glicação avançada não diferiram entre os grupos. Conclusão: A administração de dapagliflozina é segura, aumenta o peso corporal, reduz a glicemia e o estresse oxidativo, e atenua a remodelação cardíaca de ratos com diabetes mellitus tipo 1. (AU)

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