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Avaliação das irregularidades respiratórias durante o desenvolvimento pós-natal em animais espontaneamente hipertensos

Processo: 22/05717-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Vigência: 01 de fevereiro de 2023 - 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Daniel Breseghello Zoccal
Beneficiário:Daniel Breseghello Zoccal
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Fenômenos fisiológicos respiratórios  Hipertensão  Respiração  Astrócitos  Hipóxia  Purinas  Crescimento e desenvolvimento  Modelos animais 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrócitos | hipertensão | hipóxia | preBötzinger | Purinas | Respiração | Fisiologia Respiratória

Resumo

A hipertensão arterial (HA) é uma doença cardiovascular de relevante incidência na população mundial. Evidências clínicas e experimentais indicam que o aumento da atividade simpática para os vasos sanguíneos contribua, de forma primária, para o desenvolvimento da HA essencial. Dentre os fatores que podem influenciar o funcionamento do sistema nervoso simpático está o suprimento de O2 para o sistema nervoso central (SNC) durante o período pós-natal. Em pacientes hipertensos e em ratos espontaneamente hipertensos (SH), um modelo experimental para a HA essencial, verificou-se uma redução do lúmen da artéria vertebro-basilar, levando a hipoperfusão e hipóxia do tronco encefálico. Em animais SH, a condição de hipóxia central é observada desde o nascimento, indicando uma reduzida disponibilidade de O2 para o SNC durante o desenvolvimento pós-natal. Em associação, estudos mostram que os animais SH apresentam irregularidades respiratórias, com períodos de apneia, sugerindo modificações na rede neural que controla a respiração. Tais modificações respiratórias parecem estar presentes desde o nascimento, podendo causar a exposição à hipóxia intermitente pós-natal. Diante dessas evidências, no presente projeto exploraremos a hipótese original de que ratos SH apresentam alterações nos mecanismos de geração do ritmo respiratório desde o nascimento, causando irregularidades e pausas respiratórias. Tais modificações na respiração resultariam de uma sensibilização dos mecanismos centrais de detecção do O2 tecidual, presente na superfície ventral do bulbo, onde está localizado o gerador automático do ritmo respiratório. Tal mecanismo sensível ao O2 envolve a ativação dos astrócitos com a liberação de purinas que modulam a atividade dos neurônios respiratórios ritmogênicos. Utilizando abordagens in vivo para registro da ventilação e protocolos eletrofisiológicos in vitro, exploremos o funcionamento do gerador da respiração e os mecanismos que contribuam para o surgimento de apneias em animais hipertensos desde o período pós-natal. (AU)

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