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Política externa e eficiência burocrática no Brasil (1998-2022)

Processo: 22/06597-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração Pública
Pesquisador responsável:Pedro Feliú Ribeiro
Beneficiário:Pedro Feliú Ribeiro
Instituição Sede: Instituto de Relações Internacionais (IRI). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Camilo Martín López Burian ; Francisco Urdinez ; Italo Beltrão Sposito ; Luis Leandro Schenoni Santos ; Pietro Carlos de Souza Rodrigues ; Rodolfo de Camargo Lima ; Túlio Sérgio Henriques Ferreira
Bolsa(s) vinculada(s):23/12574-3 - Desenvolvimento de Banco de dados sobre os gastos e engajamento da Política Externa Brasileira, BP.TT
23/11224-9 - Desenvolvimento de Banco de dados sobre os gastos e engajamento da Política Externa Brasileira, BP.TT
Assunto(s):Política externa  Políticas públicas  Burocracia  Gastos públicos  Brasil  Século XX 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil | Eficiência burocrática | Gastos Federais | Política Externa | Politicas Públicas | Política Externa

Resumo

Qual é a forma mais eficiente de organizar a burocracia diplomática e distribuir os recursos da política externa de um país? A política externa ainda é, ao contrário de outras políticas públicas, tratada como uma caixa preta no que diz respeito ao uso de recursos públicos. No entanto, dadas as mudanças conjunturais e consequente complexificação do processo de formulação e execução de política externa, é crucial compreender a eficiência da distribuição de recursos públicos na diplomacia do país. Este projeto visa coletar dados e desenvolver um índice de eficiência que permite avaliar as representações diplomáticas do Brasil e o gasto federal em política externa entre 1998 e 2022. Dada à importância da política externa como meio de atingir importantes objetivos nacionais, a avaliação da eficiência dos gastos na diplomacia pode produzir impactos positivos sem necessariamente demandar aumento de recursos. A pesquisa pretende utilizar um índice de engajamento internacional do Brasil desagregado por país como o resultado da política externa, considerando diversas dimensões da inserção internacional do país e não apenas aspectos comerciais e econômicos. Do outro lado, os recursos humanos e financeiros empregados em cada representação diplomática do país, assim como os demais recursos federais empregados em países estrangeiros, configuram o gasto com a diplomacia. Utilizamos como método de análise o Data Envelopment Analysis (DEA). Baseado em uma combinação linear de gastos e resultados de política externa, o DEA permite especificar a fronteira de eficiência, construir um índice de eficiência e comparar o desempenho das representações diplomáticas e gastos federais nos países no tempo. Além de oferecer um novo banco de dados sobre o desempenho da chancelaria, esperamos publicar nossos resultados em revistas acadêmicas, além de produzir e divulgar relatório completo com recomendações de melhorias da organização diplomática brasileira subsidiando importantes discussões como as que atualmente ocorrem no Senado Federal sobre a eficiência do Itamaraty. Por fim, objetivamos construir um site com acesso fácil e didático a todos os dados recolhidos, contribuindo com a transparência dos gastos brasileiros em política externa. (AU)

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