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Contribuição ao estudo da alimentação da arara azul (Anodorhyuchus hyacinthinus) na natureza: 1) Análise química dos alimentos, o acuri (Sheeleaphalenata) e a bocaiúva (Acronomia totai); 2) Estudo...

Processo: 94/01931-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 1994
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 1996
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:Flavio Prada
Beneficiário:Flavio Prada
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nutrição animal  Animais silvestres  Arara-azul-grande  Dieta animal  Digestibilidade 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acuri | Arara Azul | Bocaiuva | Cinza Insoluvel | Digestibilidade | Nutricao

Resumo

A Arara Azul (Anodorhynchus hyacinthinus), maior psitacídeo do mundo, está ameaçada de extinção por causa da destruição de seu habitat natural, decorrente da ocupação humana para atividades agrosilvopastoris e da grande pressão de caça que vem sofrendo ao longo dos anos. Sua situação é curiosa pois estima-se a existência de 3.000 indivíduos na natureza e 10.000 em cativeiro. Pouco se sabe sobre a nutrição das araras em cativeiro e o sucesso reprodutivo em criatórios de todo o mundo é muito baixo. Apesar deste quadro, a reprodução em cativeiro é um importante mecanismo de preservação das espécies, preservando diversidade genética e possibilitando, futuramente, o estabelecimento de programas de reintroducão de aves em locais protegidos ou recuperados pelo homem. Na natureza a Arara Azul só se alimenta da amêndoa dos cocos de duas espécies de palmeiras, a bocaiúva (Acrocomia totai) e o acuri (Sheelea phalerata), representando um interessante exemplo de co-evolução entre animais e plantas. Os estudos sobre a nutrição de animais silvestres são muito escassos no Brasil, e carecemos de metodologia adequada, principalmente para estudos com animais em liberdade, estudos estes muito importantes pois o animal, inserido em seu nicho ecológico, encontra-se perfeitamente adaptado. Os estudos de digestibilidade nos mostram a interação entre a ave e o alimento, possibilitando o estabelecimento de suas necessidades nutricionais, todavia o método de coleta total de excretas seria de execução impossível na natureza. Pretendemos estudar então o método de cálculo de digestibilidade através de indicadores internos como a Cinza insolúvel em Ácido Clorídrico, a Fibra Brota e a Fibra em Detergente Ácido, e verificar sua validade para a determinação da digestibilidade com a ave na natureza. O presente trabalho tem, então, por objetivos contribuir para o conhecimento sobre a nutrição da Arara Azul, através da análise química de seu alimento na natureza (bocaiúva e acuri), determinar a validade do uso de indicadores internos para cálculo da digestibilidade e, por fim, utilizar estes dados para avaliar as dietas correntemente oferecidas para as aves nos diversos Jardins Zoológicos e Criatórios do país. (AU)

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