Caracterização da microbiota oral e intestinal em pacientes submetidos ao transplante alogênico e com Doença do Enxerto contra o Hospedeiro aguda

• Processo: 22/12989-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Jovens Pesquisadores
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2023
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Gislane Lelis Vilela de Oliveira
• Beneficiário: Gislane Lelis Vilela de Oliveira
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Alessio Fasano ; Daniel Guariz Pinheiro ; Eduardo Antônio Donadi ; Maria Carolina de Oliveira Rodrigues ; Nelson Jen An Chao
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/02936-8 - Caracterização do bacterioma oral em pacientes submetidos ao transplante alogênico e correlação com dados clínicos, BP.MS; 23/12271-0 - Associação de marcadores de permeabilidade intestinal com desfechos clínicos em pacientes submetidos à transplante alogênico de medula óssea, BP.IC; 23/08142-0 - Caracterização da microbiota intestinal e seus metabólitos em pacientes submetidos ao transplante alogênico e correlação com marcadores inflamatórios, BP.DD
• Assunto(s): Transplantes Microbiota Microbioma gastrointestinal Transplante homólogo Doença enxerto-hospedeiro
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Clinical response biomarkers | Graft versus host disease | Hematopoieic stem cell transplantation | intestinal dysbiosis | intestinal microbiota | Microbiota-immune system interactions | Oral | Transplantes

Resumo

O transplante alogênico de medula óssea (alo-TMO) tem sido utilizado como procedimento terapêutico para neoplasias hematológicas e outras doenças não responsivas à quimioterapia. Apesar da crescente aplicação e expansão do acesso, o alo-TMO ainda está associado a significativa morbidade e mortalidade. A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é a principal complicação e causa de óbito pós alo-TMO, acometendo de 40 a 50% dos pacientes. Vários trabalhos têm demonstrado a interação da microbiota com o sistema imune de mucosas e sua associação com várias doenças e desfechos clínicos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho será avaliar a microbiota oral e intestinal em pacientes submetidos ao alo-TMO e que desenvolvem a DECH aguda, correlacionando com a resposta clínica e marcadores inflamatórios sistêmicos. Este estudo multicêntrico, de coorte prospectivo, foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e os pacientes assinarão o termo de consentimento/assentimento livre e esclarecido. Serão colhidas amostras de sangue periférico, mucosa oral e fezes nos períodos pré-condicionamento, pré-alo-TMO, 30, 60, 90 e 180 dias pós-alo-TMO, e no diagnóstico e recidiva da DECH. Esperamos encontrar diferenças na composição e diversidade da microbiota oral e intestinal em pacientes submetidos ao alo-TMO e que desenvolvem a DECH e mucosite em relação àqueles que não desenvolvem. Além disso, esperamos encontrar marcadores de resposta clínica ao alo-TMO, possibilitando elaborar estratégias de avaliação e monitoramento pré e pós transplante e intervenções voltadas para a modulação da microbiota, almejando melhorar a resposta e os dados de morbi-mortalidade associados ao alo-TMO. (AU)