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Consumo de própolis por pessoas HIV+ assintomáticas: melhor estado oxidativo? Um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo

Processo: 23/04629-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2023
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Karen Ingrid Tasca
Beneficiário:Karen Ingrid Tasca
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):HIV  Produtos naturais  Estresse oxidativo  Etnofarmacologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Hiv | Natural product | Oxidative stress | Etnofarmacologia

Resumo

O Própolis é um produto natural com muitas propriedades biológicas de interesse clínico, tais como anti-inflamatória e antioxidante. Considerando que as pessoas que vivem com HIV (PVHA) em terapia antirretroviral (cART) apresentam um envelhecimento precoce devido a uma intensa ativação imunitária, inflamação, e desequilíbrio redox, o consumo de própolis poderia oferecer benefício a esta população. Este estudo longitudinal duplo-cego avaliou se a ingestão de comprimidos de própolis verde brasileira (500 mg/dia durante três meses) diminuiria o stress oxidativo dos indivíduos com HIV e carga viral indetectável. Para comparar cada grupo (própolis, n=20 versus placebo, n=20) em ambos os momentos (M0, antes e M1, após a intervenção), foram avaliados os seguintes marcadores: malondialdeído (MDA), carbonilação, óxido nítrico total, capacidade antioxidante total (TAP), superóxido dismutase, catalase, e expressão dos genes NFkB e NRF2. Dados foram analisados utilizando Poisson, distribuição Gamma e ANOVA, seguidos de Tukey Kramer. Os grupos foram homogêneos quanto à idade, sexo, tempo de diagnóstico/ tratamento, esquema cART, contagem de células T CD4+, e não foram observadas alterações na dieta ou estilos de vida dos pacientes. Observou-se uma diminuição da concentração de MDA na grupo propolis (M0= 0,24±0,13, M1= 0,20±0,10 nmol/mg de proteína; p=0,005), bem como um ligeiro - mas não significativo - aumento de TAP (M0= 49,07±13,26, M1= 52,27±14,86 %; p=0.06). Pode-se concluir que a própolis promoveu uma peroxidação lipídica mais baixa e melhorou o sistema antioxidante, sugerindo que a sua utilização pode ser benéfica para as PVHA numa tentativa de conter as intensas atividades inflamatória e oxidante. (AU)

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