Desenvolvimento e avaliação de um material biomimético à base de CEMP-1-p1, para remineralização do esmalte dental.

• Processo: 22/12445-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Odontopediatria
• Pesquisador responsável: Paulo Nelson Filho
• Beneficiário: Paulo Nelson Filho
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Carolina Patrícia Aires Garbellini ; Léa Assed Bezerra da Silva ; Maria Vitória Lopes Badra Bentley ; Raquel Assed Bezerra da Silva
• Bolsa(s) vinculada(s): 23/15273-4 - Desenvolvimento e avaliação de um material biomimético à base de CEMP-1-p1, para remineralização do esmalte dental., BP.TT
• Assunto(s): Biomineralização Esmalte Hidroxiapatita
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biomineralização | esmalte | hidroxiapatita | Manchas Brancas | Proteína do Cemento 1 | Odontopediatria

Resumo

A cárie dental, que se inicia com a desmineralização do esmalte, afeta 60-90% das crianças em idade escolar no mundo todo. Assim, o estudo de materiais e técnicas que ocasionem a remineralização do esmalte é relevante, na prática clínica. Com a descoberta do papel funcional de proteínas formadoras de esmalte envolvidas na mineralização da apatita, os materiais biomiméticos têm sido propostos para remineralização do esmalte. A proteína "Cementum Protein-1 (CEMP-1)" é uma proteína nuclear, expressa em cementoblastos, células do ligamento periodontal e dos espaços endostais dos ossos, que promove a fixação e a diferenciação celular, assim como regula a deposição, a composição e a morfologia dos cristais de hidroxiapatita. Assim, o presente projeto tem como objetivo desenvolver e avaliar dois veículos baseados em cristal-líquido, sendo um gel de fase cúbica e nanodispersões de fase cúbica contendo o peptídeo CEMP-1-p1, visando a remineralização do esmalte dental. Será realizada a caracterização e a avaliação in vitro e ex vivo do novo material biomimético, verificando o perfil de liberação do peptídeo dos sistemas carreadores, características dos cristais de apatita formados pelo sistema, mecanismos de liberação, toxicidade, propriedades da mucoadesão, tempo de permanência do sistema, força de adesão do sistema líquido-cristalino e alteração de cor do esmalte regenerado, além da avalição das propriedades físico-químicas do tecido regenerado. Os resultados obtidos em cada uma das diferentes análises, de acordo com a distribuição dos dados, serão submetidos a testes estatísticos apropriados, com nível de significância de 5%. (AU)