Avaliação metabolômica na exposição anestésica crônica (ocupacional) e aguda (modelo animal)

• Processo: 23/14529-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2026
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Proposta de Mobilidade: SPRINT - Projetos de pesquisa - Mobilidade
• Pesquisador responsável: Mariana Gobbo Braz
• Beneficiário: Mariana Gobbo Braz
• Pesquisador Responsável no exterior: Luis Alejandro Jose Mur
• Instituição Parceira no exterior: Aberystwyth University, País de Gales
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Leandro Gobbo Braz
• Vinculado ao auxílio: 22/10026-6 - Perfil transcricional, epigenético, metabolômico e oxidativo-inflamatório da exposição anestésica em profissionais atuantes em centro cirúrgico veterinário, AP.R
• Assunto(s): Metabolômica Anestesiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: anstésicos inalatórios | Metabolomica | Anestesiologia

Resumo

O metaboloma é ferramenta útil do fenótipo de um indivíduo. Enquanto o genótipo (ou genoma) indica o que pode acontecer, o metaboloma indica o que está acontecendo. De fato, é por causa dessa capacidade de "ler" quimicamente o que está acontecendo que a metabolômica está sendo cada vez mais utilizada em biomedicina. Além da extração do material biológico e análise química, há processamento de dados e complexa análise estatística para identificação dos biomarcadores e interpretação biológica. Entretanto, a metabolômica tem sido pouco empregada na área de anestesiologia. De fato, apenas poucos estudos recentes têm utilizado a abordagem metabolômica em animais/prole anestesiados para avaliar a neurotoxicidade, bem como em pacientes cirúrgicos anestesiados ou em voluntários expostos aos anestésicos. Entretanto, nenhum estudo, até o momento, avaliou o metaboloma no plasma de profissionais expostos ocupacionalmente aos anestésicos inalatórios ou de animais expostos a diferentes concentrações de anestésico inalatório. Portanto, nossa proposta visa investigar e compreender o impacto no metaboloma da exposição anestésica de veterinários ocupacionalmente expostos aos resíduos de isoflurano e sevoflurano como exposição crônica/longo prazo, bem como de animais (camundongos e ratos) expostos uma única vez (exposição aguda) ao sevoflurano em diferentes concentrações para se avaliar possível dose-resposta além de coleta de amostras em diferentes momentos, por análises metabolômicas. Considerando a importância/originalidade deste tema, os resultados obtidos fornecerão informações que contribuirão para melhor compreensão dos possíveis efeitos/mecanismos tóxicos da exposição anestésica. O estudo revelará vias que são "ativadas"/"reprimidas" por anestésicos (metabólitos), bem como possíveis resultados (assinatura metabólica/biomarcadores) em diferentes espécies (humanos, ratos e camundongos). Essa pesquisa promoverá o engajamento de pesquisadores da UNESP-Botucatu (Brasil) em parceria com pesquisadores do Reino Unido (Aberystwyth University, País de Gales) para aprimorar projetos de pesquisa em andamento. Além disso, com os resultados obtidos com esta proposta e posterior discussão durante as missões, trabalharemos cooperativamente para elaborar projetos conjuntos de pesquisa de médio a longo prazo, para submissão às agências financiadoras. Dessa maneira, este estudo contribuirá com grande avanço no campo da anestesiologia além de estabelecer parceria entre pesquisadores e estudantes brasileiros e britânicos. (AU)