O teste do degrau de seis minutos pode prever exacerbações da DPOC: um teste de 36 meses estudo de acompanhamento

• Processo: 24/01881-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
• Pesquisador responsável: Audrey Borghi Silva
• Beneficiário: Audrey Borghi Silva
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Prognóstico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Copd | Exacerbation | functional capacity | Prognosis | step test | Fisioterapia Cardiorrespiratoria

Resumo

O teste do degrau de seis minutos (TD6) demonstrou ser eficaz na avaliação da capacidade de exercício em indivíduos com DPOC, independentemente dagravidade e, apesar da sua fácil execução, acessibilidade e validade, as informações sobre o poder prognóstico deste teste permanecem incertas.O objetivo deste estudo é investigar se o TD6 pode predizer a ocorrência de exacerbações em pacientes com DPOC. Isto é um estudo de coorte prospectivo com seguimento de 36 meses em pacientes com DPOC. Todos os pacientes completaram uma avaliação clínica, seguida do teste de função pulmonar e TD6. O TD6 foi realizado em um degrau de 20 cm de altura; frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, Dispneia e fadiga de BORG foram coletadas. Sessenta e quatro pacientes foram incluídos no estudo, sendo a maioria homens idosos. Desempenho no TD6 demonstrou desempenho inferior em relação aos valores normativos propostos na literatura, indicando redução da capacidade funcional. A análise de Kaplan Meier revelou que d 59 degraus subidos durante o TD6 foi um forte preditor de exacerbação da DPOC durante um acompanhamento de 36 meses. Identificamos que um número mínimo de passos (d 59) obtido através do TD6 pode ser capaz de prever o risco de exacerbações em pacientes com DPOC. (AU)