Bolsa 21/02784-5 - Insuficiência cardíaca, Doença pulmonar obstrutiva crônica - BV FAPESP
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Estudo dos fatores limitantes ao exercício físico e efeitos dos recursos adjuntos a reabilitação nas doenças cardiorrespirátórias crônicas: uma abordagem multicêntrica

Processo: 21/02784-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2021
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2021
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Audrey Borghi Silva
Beneficiário:Izadora Moraes Dourado
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:15/26501-1 - Estudo dos fatores limitantes ao exercício físico e efeitos dos recursos adjuntos à reabilitação nas doenças cardiorrespiratórias crônicas: uma abordagem multicêntrica, AP.TEM
Assunto(s):Insuficiência cardíaca   Doença pulmonar obstrutiva crônica   Reabilitação cardiopulmonar   Ventilação não invasiva   Capacidade funcional   Exercício físico   Teste de caminhada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:capacidade funcional | Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) | Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) | Teste De Caminhada | Teste de degrau de seis minutos | ventilação não invasiva | Fisioterapia Cardiopulmonar

Resumo

Introdução: Dentre as multimorbidades mais prevalentes com o processo de envelhecimento, destacam-se a insuficiência cardíaca crônica (ICC) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que são as duas principais causas de internações hospitalares no Brasil. Além disso, a prevalência de DPOC em pacientes com ICC é estimada em 20-30% nos EUA, entretanto, não se tem claro ainda a coexistência destas doenças em nosso meio, nem mesmo sobre o impacto destas na capacidade de exercício em um estudo de seguimento. A associação da DPOC na ICC pode magnificar os sintomas, acarretar em marcantes alterações mecânico ventilatórias, cardiocirculatórias, autonômicas, de trocas gasosas, do fluxo sanguíneo muscular, ventilatório e cerebral, prejudicando ainda mais a reduzida capacidade de exercício em comparação com a doença de forma isolada, no entanto, tais constatações permanecem a ser investigadas. Por fim, a ventilação não invasiva (VNI) por meio de dois níveis de pressão (binível) pode reduzir tais alterações, podendo ser um recurso auxiliar importante na reabilitação destes pacientes. Objetivos: Os objetivos desta proposta estão constituídos em 3 fases, sendo que na Fase 1 objetiva-se identificar a coexistência de ICC+DPOC em uma população de pacientes com diagnóstico de DPOC e ICC, bem como o prognóstico e a mortalidade em seguimento de tempo de 2 anos; contrastar os parâmetros clínicos, funcionais, cognitivos, comportamentais, do estado de saúde e suas comorbidades e da gravidade global da doença em pacientes com ICC e/ou DPOC; Fase 2: avaliar os determinantes cardiorrespiratórios e metabólicos na ICC, na DPOC e na coexistência destas doenças em exercício máximo, bem como suas implicações em índices prognósticos; Fase 3: avaliar os efeitos agudos da VNI no contexto ambulatorial a estes pacientes. Desenho do Estudo: Fase 1 e 2 será um estudo prospectivo, longitudinal, com seguimento de 2 anos, e a fase 3 um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo cego. Sujeitos: Serão convidados a participar todos os pacientes cadastrados nos 2 ambulatórios (Pneumologia e Cardiologia) do centro de especialidades médicas de São Carlos ou triados após 3 meses de exacerbação da doença em ambiente hospitalar e na vigência de estabilidade clínica, pacientes com diagnóstico prévio e/ou presença de sinais e sintomas de DPOC e/ou ICC. Será considerada satisfatória para a fase 1 deste estudo, 85% da amostra finalizada. Destes avaliados, serão divididos em 3 grupos (ICC, DPOC e DPOC+ICC) para contrastar as alterações cardiorrespiratórias e de capacidade de exercício. Finalmente, na fase 3, os pacientes com ICC+DPOC serão randomizados para receber VNI por meio de binível ou Sham. Métodos: Estes pacientes com DPOC, ICC e DPOC+ICC serão submetidos à avaliação clínica bioquímica, de marcadores cardiovasculares e sistêmicos, avaliação da composição corporal, nível de atividade física, mini-exame do estado mental e da qualidade de vida. Estes pacientes serão seguidos por pelo menos 2 anos e serão reavaliados. Os indivíduos com DPOC, ICC e coexistência da ICC+DPOC serão convidados a realizar testes de exercício sintoma limitado, testes de campo (caminhada de 6 minutos e teste de degrau), avaliação da força de preensão manual, muscular periférica, e um teste de exercício incremental sintoma limitado. Na fase 3, nos pacientes com coexistência de DPOC+ICC, serão aplicados 2 testes de carga constante de forma randomizada e cega (sham e Binível) até o limite da tolerância, com análise das medidas ventilatórias e metabólicas (ergoespirometria), de débito cardíaco (cardioimpedância) da oxigenação muscular ventilatória, periférica e cerebral (NIRS), lactacidemia, glicemia e sinais e sintomas. Hipótese do estudo: Na fase 1 hipotetiza-se que haja alta prevalência da DPOC+ICC em uma população que apresenta diagnóstico estabelecido de uma das doenças e que tais pacientes apresentem maior morbimortalidade e reinternações em seguimento de 2 anos. Ainda na fase 1 e 2;

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