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Treinamento físico aeróbio mitiga o crescimento tumoral e a esplenomegalia induzida pelo câncer pela modulação da expressão do fator 4 plaquetário

Processo: 24/00037-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Patricia Chakur Brum
Beneficiário:Patricia Chakur Brum
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Baço  Neoplasias  Exercício físico  Oncologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baço | câncer | exercício físico | Oncologia | tumor | Oncologia do Exercício

Resumo

O treinamento físico aeróbio reduz a incidência de vários tipos de câncer, mas os mecanismos subjacentes a esses efeitos não são totalmente compreendidos. O treinamento físico aeróbio pode afetar a função do baço, que controla a hematopoiese e a resposta imune. Analisando diferentes modelos de câncer, identificamos que camundongos portadores de tumores 4T1, LLC e CT26 apresentaram aumento do baço (esplenomegalia), e o treinamento físico aeróbio atenuou a esplenomegalia induzida pelos modelos LLC e CT26. O treinamento físico aeróbio físico também retardou o crescimento tumoral em camundongos portadores de melanoma B16F10, tumor de cólon 26 (CT26) e carcinoma de pulmão de Lewis (LLC), com menores efeitos em carcinoma mamário 4T1, MDA-MB-231 e camundongos MMTVPyMT. Análises in silico usando perfis de transcriptoma derivados desses modelos revelaram que o fator 4 plaquetário (Pf4) é um dos principais genes regulados positivamente associados à esplenomegalia durante a progressão do câncer. Para entender se o treinamento físico aeróbio modularia a expressão desse gene no tumor e no baço, investigamos particularmente o modelo CT26, que apresentou esplenomegalia e teve uma resposta clara aos efeitos do treinamento físico aeróbio. A análise de RT-qPCR confirmou que camundongos portadores de tumor CT26 treinados tiveram níveis de mRNA de Pf4 diminuídos tanto no tumor quanto no baço quando comparados a camundongos portadores de tumor CT26 não treinados. Além disso, o treinamento físico aeróbio especificamente diminuiu os níveis de mRNA de Pf4 nas células tumorais CT26. O tratamento com aspirina não alterou o crescimento do tumor, a esplenomegalia e os níveis de mRNA de Pf4 no tumor, confirmando que o exercício diminuiu os níveis de mRNA de Pf4 não plaquetário. Por fim, os níveis de mRNA de Pf4 no tumor estão desregulados em amostras de câncer humano do TCGA e preveem a sobrevivência em múltiplos tipos de câncer. (AU)

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