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Combinação de biomarcadores potenciais para diagnóstico, prognóstico e monitoramento do carcinoma hepatocelular: biopsia líquida na detecção de mutações em genes drivers e marcadores séricos

Processo: 23/16586-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:João Renato Rebello Pinho
Beneficiário:João Renato Rebello Pinho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Claudia Pinto Marques Souza de Oliveira ; Denise Cerqueira Paranagua Vezozzo ; Flavio Ferraz de Paes e Alcantara ; Leonardo Gomes da Fonseca ; Luiz Augusto Carneiro D'Albuquerque ; Michele Soares Gomes Gouvêa ; Roberta Verciano Pereira Yokogawa ; Venancio Avancini Ferreira Alves
Assunto(s):Biologia molecular  Biomarcadores  Diagnóstico precoce  Monitoramento  Carcinoma hepatocelular  Biópsia líquida  Mutação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomarcadores | Chc | Diagnóstico precoce | dPCR | Monitoramento | Biologia molecular

Resumo

O carcinoma hepatocelular (CHC) é um dos tumores mais comuns e letais em todo o mundo. O manejo do CHC depende de biomarcadores confiáveis para triagem, diagnóstico e monitoramento da doença, bem como para predizer resposta à terapia. O ultrassom tem sido a técnica padrão estabelecida no diagnóstico e no acompanhamento do CHC. No entanto, as técnicas de imagem têm suas limitações, especialmente no início da doença. Portanto, há uma necessidade urgente de biomarcadores confiáveis e minimamente invasivos. Até o momento, a alfa-fetoproteína (AFP) é o único biomarcador no soro utilizado na prática clínica para o manejo do CHC. Contudo, AFP apresenta baixa especificidade e sensibilidade. Outro ponto importante é que a biópsia hepática não é um procedimento rotineiramente adotado nas diretrizes internacionais para o monitoramento dos pacientes com CHC como ocorre para neoplasias em outros tecidos. Assim, a análise em sangue periférico, tanto através de biomarcadores bioquímicos, como nas biópsias líquidas, ambos como fonte de biomarcadores tornaram-se o foco da pesquisa clínica. No HCFMUSP-ICESP, há um grande conhecimento acumulado no acompanhamento de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC). O corpo clínico-cirúrgico presta atendimento a estes pacientes usando o melhor do conhecimento médico disponível no SUS, com histórico de publicações e realizações em várias especialidades clínicas, cirúrgicas e diagnósticas. Além disso, o Departamento de Patologia tem grande expertise na validação de métodos moleculares e na sua implantação para uso clínico em todo o complexo hospitalar. Portanto, há uma excelente oportunidade no sentido de unir essas experiências para avaliar grupos de pacientes em diferentes estágios da evolução molecular da carcinogênese, com seguimento controlado e registrado. O objetivo geral do nosso projeto é fornecer ao SUS métodos de biópsia líquida para a detecção das mutações associadas mais precocemente ao desenvolvimento do CHC, bem como outros biomarcadores (GAAD e glipicano-3) em populações de risco e em pacientes em recidiva. Dessa forma, diferentes grupos de pacientes foram definidos para avaliar o impacto do uso da tecnologia, desde rastreio em indivíduos com risco aumentado de CHC, passando por pacientes com tratamento curativo, seja por ressecção cirúrgica ou por transplantes. Selecionamos alterações moleculares mais frequentes na patogênese do CHC, nos bancos de dados TCGA e COSMIC, que serão avaliados por dPCR, em amostras de plasma e de tecido, quando disponível. Ao final, pretendemos identificar estas mutações precoces em grupos de risco e, em recidiva. Nestas mesmas amostras, serão realizadas dosagens sorológicas com dois kits comerciais: GAAD e glipicano-3. Espera-se que as combinações com diferentes biomarcadores abram novas perspectivas para diagnóstico, tratamento e monitoramento do CHC. (AU)

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