Onde há fumaça, há fogo! O manejo integrado do fogo como ferramenta para manutenção da diversidade e serviços ecossistêmicos no Cerrado

• Processo: 23/12254-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Programa BIOTA - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2024
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Alessandra Tomaselli Fidelis
• Beneficiário: Alessandra Tomaselli Fidelis
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Aline Bertolosi Bombo ; Caroline Lehmann ; Julio Antonio Lombardi ; Lívia Carvalho Moura ; Marcelo Fragomeni Simon ; Vânia Regina Pivello
• Bolsa(s) vinculada(s): 24/16428-4 - Avaliação do material combustível em áreas com diferentes regimes de fogo, BP.TT; 24/15515-0 - O efeito do regime de fogo na pirodiversidade e material combustível do Cerrado, BP.PD; 24/16414-3 - Avaliação da biomassa e C subterrâneo em diferentes regimes de fogo, BP.TT
• Assunto(s): Cerrado Diversidade Fogo Serviços ambientais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cerrado | Diversidade | fogo | Manejo Integrado do Fogo | serviços ecossistemicos | ecologia do fogo

Resumo

O manejo integrado do fogo (MIF) tem sido implementado em diferentes unidades de conservação do Cerrado desde 2014, com o objetivo de diminuir o material combustível, evitando-se grandes incêndios no final da estação seca. As queimas prescritas - uma das atividades do MIF - são aplicadas no início da estação seca, quando as condições para a realização da queimada possibilitam fogo menos intenso. O MIF também pode ser utilizado com fins de conservação e manutenção da biodiversidade e serviços ecossistêmicos do Cerrado, uma vez que cria uma paisagem mais heterogênea, num mosaico de manchas queimadas em diferentes tamanhos, épocas e frequências. Ainda, o planejamento das queimadas com base nas melhores épocas e técnicas, pressuposto no MIF, proporciona o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE) durante as queimadas e posterior sequestro de carbono. Assim, este projeto tem como objetivo principal avaliar os efeitos do MIF na diversidade (pirodiversidade), controle de material combustível e nas emissões e estoques de carbono (serviços ecossistêmicos) em duas unidades de conservação de Cerrado, com históricos distintos de uso do fogo - Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga (SHPCK, Cavalcante, Goiás), com uso tradicional do fogo e implementação do MIF desde 2016; e - RPPN Reserva Natural Serra do Tombador (RNST, Cavalcante, Goiás): exclusão do fogo por longo período (2006 a 2020), até a implementação do MIF. Esta proposta foi construída em conjunto com atores acadêmicos e não-acadêmicos, possibilitando uma maior integração entre atores, aumentando o alcance dos resultados pretendidos. Temos como meta propor recomendações de manejo, protocolos e indicadores que auxiliem na tomada de decisão pelos atores envolvidos no manejo, focando na manutenção e conservação da biodiversidade e serviços ecossistêmicos do Cerrado (AU)