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Sobre as escalas espaço-temporais da formação da água modo no Atlântico Sul

Processo: 24/05382-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
Pesquisador responsável:Olga Tiemi Sato
Beneficiário:Olga Tiemi Sato
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Atlântico Sul  Interação do oceano com a atmosfera 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:air-sea interaction | Atlantico Sul | Glider | oceanografia por satélites | Subtropical Mode Water | Interação Oceano-Atmosfera

Resumo

Examinamos as mudanças na estrutura da camada superior do oceano envolvidas na formação da água modo subtropical no Atlântico Sul. Aqui apresentamos os resultados de um cruzeiro feito na região de formação entre 37°W e 32°W e 34°S e 37°S de julho a outubro de 2018, usando medições de alta resolução obtidas de um glider. A partir de seus registros, o desenvolvimento da água modo foi observado pela primeira vez no Atlântico Sul como padrões próprios em forma de chaminé nas medidas de temperatura, salinidade e vorticidade potencial (PV) com uma escala horizontal de (7 ± 2) km, associada com processos convectivos oceânicos de inverno. Com o tempo, essas estruturas de submesoescala tendem a se expandir e dominar a região como um grande volume de água modo. Estas estruturas verticais apresentam valores de temperatura e salinidade altamente homogêneos. O PV observado foi da ordem de 5,0×1011 m1 s1, o que é uma ordem de grandeza menor que a água modo pré-existente nas camadas inferiores; foram observados valores negativos, indicando convecção ativa. Um modelo vertical 1-D foi utilizado para prever a profundidade da camada mista condicionada pelos fluxos superficiais provocadas por mudanças desde o inverno até o final da primavera. As comparações da temperatura da superfície do mar medida a partir do satélite colocalizado com as medições do glider mostraram uma boa concordância. A partir desta análise, conseguimos estabelecer as escalas de decorrelação que caracterizam a formação da água modo. Uma inspeção mais aprofundada dos dados do glider produziu escalas de decorrelação temporal indicativas de convecção modificada pela rotação planetária. (AU)

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