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Surgimendo de microfósseis esqueletais e carbonáceos de animais em Ü571 Ma

Processo: 24/10560-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
Beneficiário:Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biomineralização  Ediacarano  Microfósseis  Paleobiologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biomineralização | conchas | Ediacarano | Microfósseis | Paleobiologia

Resumo

A transição Ediacarano-Cambriano documenta uma fase crítica na diversificação dos animais. O registro fóssil global documenta o aparecimento de cloudinomorfos e outros organismos tubulares com conchas, seguido por pequenos fósseis carbonáceos não biomineralizados e pelos altamente diversificados pequenos fósseis com conchas entre ~ 550 e 530 milhões de anos atrás. Aqui, relatamos diversos microfósseis em seções delgadas e amostras de mão da Formação Bocaina do Ediacarano, no Brasil, separados em cinco categorias descritivas: estruturas sólidas alongadas (ES); estruturas preenchidas alongadas (EF); dois tipos de estruturas equidimensionais (EQ 1 e 2); e estruturas alongadas ocas com extremidades enroladas (CE). Esses espécimes, interpretados como candidatos diversificados de metazoários, precedem os macrofósseis biomineralizados do Ediacarano tardio da biozona Cloudina-Corumbella-Namacalathus na Formação Tamengo sobrejacente. Nossas novas idades U-Pb de carbonatos para a Formação Bocaina posicionam este novo registro fóssil em 571 ± 9 milhões de anos (idade média ponderada). Assim, nossos dados indicam a diversificação dos metazoários, incluindo espécimes biomineralizados que lembram seções de cloudinídeos, protoconodontes, anabarítides e hiolítides, além de coberturas superficiais organo-fosfáticas de animais, demonstrando ser mais antiga do que o registro dos primeiros fósseis conhecidos de metazoários com esqueleto. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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