Auxílio à pesquisa 23/18229-6 - Química ambiental, Polímeros (materiais) - BV FAPESP
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Rastreamento espacial de microplásticos em sistemas e tecidos biológicos

Processo: 23/18229-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Walter Ruggeri Waldman
Beneficiário:Walter Ruggeri Waldman
Instituição Sede: Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Abbas Sadeghzadeh Milani ; Adriana de Oliveira Delgado Silva
Assunto(s):Química ambiental  Polímeros (materiais)  Aditivos  Tecidos biológicos  Microplásticos  Espectroscopia de fluorescência  Microtomografia por raio X  Poluição 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aditivos | Bioacúmulo | espectroscopia de fluorescência de raios X | Microplásticos | microtomografia computadorizada de raios X | poluição plástica | Química Ambiental, Química de Polímeros

Resumo

Microplásticos são contaminantes emergentes e são encontrados no ar, solo e água próximos ou distante de fontes antropogênicas. Pela falta de contraste químico com o meio em que está contido, os microplásticos são separados da matriz para serem analisados, e com isso se perde a informação sobre a sua distribuição espacial dentro de tecidos, órgãos ou sistemas biológicos. Nesta proposta pretendemos usar os aditivos presentes em muitas formulações de produtos e embalagens plásticas como marcadores pra obter contraste entre os microplásticos e os meios em que está contido. Elementos mais pesados como metais, presentes em pigmentos inorgânicos e aditivos oxodegradáveis permitem o uso de espectroscopia de fluorescência de raios-X para detectar a presença de microplásticos dentro de tecidos biológicos, e microtomografia computadorizada de raios X para determinar a sua distribuição espacial dentro tecidos ou órgãos. Esta abordagem é aplicável em estudos de laboratório com microplásticos obtidos a partir de produtos contendo esses aditivos ou em contextos ambientais que contenham estes tipos de microplástico. Exemplos são hotspots deste tipo de microplástico como os encontrados próximos a uso intensivo de pintura por spray como construção civil, funilarias e estaleiros ou ainda áreas agrícolas com uso de filmes mulching oxodegradáveis. As principais vantagens desta proposta são 1) a substituição de um protocolo multi-etapa constituido por digestão de matéria orgânica ’ separação por densidade ’ decantação ou centrifugação ’ filtração à vácuo ’ microscopia ótica pela técnica de etapa única de espectroscopia de fluorescência de raios X; 2) determinar a distribuição espacial dos microplásticos em tecidos e órgãos contaminados pelo uso da técnica de microtomografia computadorizada de raios X; 3) a transposição da técnica desenvolvida em laboratório para uso em monitoramentos de ecossistemas contaminados com o tipo de microplástico estudado nesse projeto. (AU)

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