A tradição democrática de Protágoras a Plotino: uma reconsideração.

• Processo: 24/10140-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisador Visitante - Internacional
• Data de Início da vigência: 19 de novembro de 2024
• Data de Término da vigência: 18 de dezembro de 2024
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Mauricio Pagotto Marsola
• Beneficiário: Mauricio Pagotto Marsola
• Pesquisador visitante: Jean-Marc Narbonne
• Instituição do Pesquisador Visitante: Université Laval, Canadá
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Democracia Equidade Neoplatonismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Democracia | Eqüidade | forma de vida | neoplatonismo | Plotino | Protágoras | História da Filosofia Antiga

Resumo

1.Durante a visita, será dada continuidade à pesquisa sobre a herança democrática grega, com foco especial nos vínculos entre Aristóteles e Protágoras.2. Trata-se de determinar se Plotino conhecia o tratado de Aristóteles sobre a Política por direito próprio e se aproveitou dele para seu próprio pensamento. Sabemos, é claro, que, em geral, suas inclinações nessa área correspondem bastante ao que lemos na República, ou seja, que ele defende um tipo de aristocracia ou regime monárquico e, no mínimo, abomina ou desconfia de qualquer coisa que se aproxime de um governo popular ou democrático. Alguns trechos das Enéadas poderiam facilmente nos convencer desse estado de coisas. Basta dizer que no tratado 33 / Contra os Gnósticos, por exemplo, Plotino mostra como ele vê o povo, a saber, como "uma multidão medíocre, artesãos, por assim dizer, dos produtos necessários às pessoas de maior valor" (33 (II 9), 9, 10-11). (AU)