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Diagnóstico de leptospirose em cães, gatos, roedores e humanos em abrigos de animais de Botucatu, SP: uma abordagem epidemiológica em Saúde Única

Processo: 24/06286-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Felipe Fornazari
Beneficiário:Felipe Fornazari
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Fábio Sossai Possebon ; Helio Langoni ; Luiz Gustavo Bentim Góes ; Melissa Hanzen Pinna Valentim
Assunto(s):Leptospira  Saúde pública  Zoonoses 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Leptospira | Saúde Pública | Zoonose | Zoonoses

Resumo

A leptospirose é uma zoonose de importância mundial. Abrigos de animais são ambientes favoráveis à introdução e disseminação de patógenos, pois se caracterizam pela elevada densidade populacional de cães e gatos, presença constante de dejetos, recebimento de animais em condições sanitárias desconhecidas e limitação de recursos para o tratamento de animais doentes. O presente estudo pretende investigar dois abrigos de animais no município de Botucatu, São Paulo. Os objetivos são: identificar animais que atuam como reservatórios de leptospirose; identificar as vias de transmissão entre animais e humanos; caracterizar geneticamente as leptospiras; identificar fatores de risco; e realizar a montagem e anotação do genoma das leptospiras isoladas. Amostras biológicas serão coletadas de cães (sangue e urina), gatos (sangue e urina), roedores (sangue, rim e urina) e humanos (sangue) que ocupam as dependências físicas dos abrigos. Amostras de sangue serão submetidas ao diagnóstico sorológico pela técnica de soroaglutinação microscópica (MAT), enquanto que amostras de urina e rim serão submetidas ao cultivo microbiológico e à reação em cadeia pela polimerase em tempo real (qPCR). Os isolados de leptospiras serão submetidos ao sequenciamento genético, montagem das sequências e anotação dos genes e regiões codificadoras de DNA. Será realizada a análise filogenética para classificar a identidade genotípica das leptospiras isoladas. Amostras positivas pela qPCR e negativas pelo cultivo serão submetidas à genotipagem pela técnica de MLST (Multilocus Sequence Typing). A investigação das vias de transmissão utilizará duas abordagens: (1) serão comparados os genomas ou genótipos das leptospiras obtidas pelo diagnóstico microbiológico ou molecular, respectivamente; (2) e será avaliada a similaridade de sorogrupos entre os animais soropositivos. Os resultados da MAT e da PCR serão utilizados para identificar fatores de risco associados à exposição/infecção por leptospiras em animais e humanos. Pelos resultados obtidos será possível elucidar aspectos etiológicos e epidemiológicos da leptospirose em abrigos de animais, bem como aprimorar as medidas profiláticas direcionadas a esta zoonose. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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