Transformando resíduo de casca de ovo em biomateriais para melhoria da cicatrização óssea empregando tratamento a plasma

• Processo: 24/11110-6
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Regular
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2026
• Área do conhecimento: Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
• Pesquisador responsável: Ana Paula Rosifini Alves
• Beneficiário: Ana Paula Rosifini Alves
• Pesquisador Responsável no exterior: Carla Bittencourt
• Instituição Parceira no exterior: Université de Mons (UMONS), Bélgica
• Instituição Sede: Faculdade de Engenharia (FEG). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Guaratinguetá. Guaratinguetá , SP, Brasil
• Pesquisadores associados: Alexandre Zirpoli Simões
• Vinculado ao auxílio: 22/14790-2 - Implantes biomiméticos de fusão espinhal para dores lombares (BioFusion), AP.TEM
• Assunto(s): Biomateriais Sustentabilidade Casca de ovo Cicatrização Óxidos metálicos Gálio Pulverização catódica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: circular materials | funtionalization | plasma treatment | sustentability | Biomateriais e Materiais biocompatíveis

Resumo

Os resíduos de casca de ovo oferecem um excelente potencial de reutilização em vários setores graças às suas propriedades de material circular. Nosso objetivo é promover a sustentabilidade em aplicações biomédicas por meio do uso eficaz desses materiais. O projeto envolve a extração de pós de cascas de ovos (ES) e membranas de cascas de ovos (ESM) e seu tratamento com óxidos metálicos bactericidas, como o óxido de gálio, usando pulverização catódica (magnetron sputtering) antes de incorporá-los em filamentos para produção de scaffolds cerâmicos em impressoras 3D. Os materiais à base de gálio têm se mostrado promissores como agentes antibacterianos na inibição da atividade de várias cepas bacterianas. Devido ao seu possível uso em aplicações biomédicas, o gálio foi incorporado a biovidros, metais líquidos e biocerâmicas. No entanto, há poucos estudos sobre os possíveis benefícios do uso do óxido de gálio para propriedades antimicrobianas em pós ES e ESM. Não há literatura existente sobre a funcionalização de ES ou ESM usando óxido de gálio como material bactericida. Os objetivos da nossa proposta de colaboração incluem a produção de pó de ES e ESM usando várias técnicas, modificando suas superfícies com grupos oxoquímicos por meio de tratamento com plasma de oxigênio e/ou decorando suas superfícies com óxido de gálio por meio de pulverização catódica magnetrônica e caracterizando as propriedades físicas, químicas e biológicas desses pós. (AU)