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Estudo do efeito de compostos paladaciclos sobre o parasita Schistosoma mansoni e avaliação de seu potencial uso no combate à Esquistossomose

Processo: 18/19191-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Katia Cristina Pereira Oliveira Santos
Beneficiário:Katia Cristina Pereira Oliveira Santos
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Ana Carolina Tahira ; Clara Lúcia Barbiéri Mestriner ; Daniel Moreno Garcia ; Leyva Cecilia Vieira de Melo ; Murilo Sena Amaral ; Sergio Verjovski Almeida
Assunto(s):Biologia molecular  Parasitos  Schistosoma mansoni  Complexo paladaciclo  Estratégias terapêuticas  Esquistossomose 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:compostos paladaciclos | novas abordagens terapêuticas | Schistosoma mansoni | Biologia molecular de parasitos

Resumo

A esquistossomose é uma doença parasitária negligenciada causada pelo trematodo S. mansoni que acomete 200 milhões de indivíduos em 76 países. O parasita possui um complexo ciclo biológico, com seis estágios distintos de desenvolvimento e dois hospedeiros, um intermediário (molusco) e um definitivo (homem).O tratamento da esquistossomose é realizado pela administração oral de praziquantel que possui baixa toxicidade, é muito eficiente na eliminação de vermes adultos, mas não em esquistossômulos, existindo, porém, algumas cepas do parasita resistentes a esse medicamento. Essa resistência é favorecida pelo tratamento em massa rotineiramente realizado em regiões com alta endemicidade. Nesse contexto a busca por novas alternativas terapêuticas é importante e necessária.Já foi demonstrado que os complexos paladaciclos, DPPE 1.1 e DPPE 1.2, possuem atividade leishmanicida; baixa toxicidade e inibem a atividade de cisteína-proteinases, especificamente a catepsina B de Leishmania spp. A catepsina B constitui um fator de patogenicidade do S. mansoni, pois é responsável pela maior parte da hidrólise da hemoglobina, a principal fonte de aminoácidos do parasita, tendo-se demonstrado que a inibição dessa enzima causa retardo no desenvolvimento e limitação da viabilidade desse helminto. Dentro desse enfoque, acredita-se que os compostos paladaciclos possuem potencial atividade esquistossomicida.Neste contexto, o objetivo dessa proposta é estabelecer o ciclo completo do parasita nas dependências da UNIFESP e estabelecer uma plataforma de testes de fármacos em esquistossômulos em diferentes fases de desenvolvimento. Uma vez estabelecidos pretendemos estudar os possíveis efeitos dos compostos paladaciclos sobre os estágios de vermes adultos e esquistossômulos do S. mansoni em experimentos in vitro e in vivo e elucidar o possível mecanismo de ação. A expectativa é que a exposição do S. mansoni a esses complexos paladaciclos resulte no comprometimento do desenvolvimento, viabilidade do parasita e alteração drástica na ovoposição. Isso permitirá explorar a utilização do DPPE 1.1 e DPPE 1.2 como uma nova abordagem terapêutica no combate à esquistossomose e como ferramenta auxiliar na elucidação do papel da catepsina B no desenvolvimento do parasita. (AU)

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