Editoração dos Cadernos Métis e assessoria técnica à pesquisa para o projeto: Arte...
O congresso internacional de criticos de arte de 1959 e aspectos da modernidade no...
Processo: | 25/00885-0 |
Modalidade de apoio: | Auxílio Organização - Reunião Científica |
Data de Início da vigência: | 25 de junho de 2025 |
Data de Término da vigência: | 27 de junho de 2025 |
Área do conhecimento: | Ciências Humanas - Antropologia - Teoria Antropológica |
Pesquisador responsável: | Fernanda Arêas Peixoto |
Beneficiário: | Fernanda Arêas Peixoto |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Criação Memória |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Criação | ecologias | memória | recusa e resistência | regimes de temporalidade | Antropologia contemporânea |
Resumo
O II Simpósio Internacional Artes e semânticas da criação e da memória, cujo tema é "Outros nós: poéticas da recusa e da criação", liga-se aos problemas centrais do projeto temático (2020/ 886-80) ao qual se liga. A partir da experiência exitosa da primeira edição, o II SIM coloca o seu foco nos temas da recusa (e da resistência), e em discussões político-epistemológicas políticas sobre a produção de conhecimento. Ao atar os dois pronomes, o indefinido e o pessoal, a expressão primeira do título visa problematizar as formulações antropológicas sobre as relações entre "nós" e "outros". Nós quem? Quais outros? Interpelar o lugar da enunciação obriga a rever procedimentos, re-situar conhecimentos e a revisitar os nexos entre ciência e política, assim como as relações entre sociedade e natureza, sujeito e objeto, pessoa e coisas, gente e mundo, humanos e não humanos. Ao lado disso, "nós", na forma substantiva, designa o entrelaçamento de fios e tramas; os nós amarram heterogêneos, sem necessariamente confundi-los, convidando-nos a fazer e a desfazer amarras, atentando para outras sensibilidades e inteligibilidades, para alianças e antagonismos em curso na cena contemporânea. O subtítulo, por sua vez, ao associar recusa e criação, visa deslocar o sentido negativo que o primeiro termo carrega apostando em suas potencialidades criadoras. Ao invés de enfatizar a denegação, não seria possível pensar a recusa em função de aberturas e dos convites que ela lança à ação? E mais, pensá-la como possibilidade de existência para aqueles cujas vidas foram historicamente (e são cotidianamente) negligenciadas ou destruídas? Tal compreensão da recusa convida a prestarmos atenção às composições deflagradas pelas diversas formas e situações de recusa, e a percorrer, sempre fiel às etnografias, modos de criatividade, de recomposição e reabilitação de mundos. (AU)
Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio: |
Mais itensMenos itens |
TITULO |
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): |
Mais itensMenos itens |
VEICULO: TITULO (DATA) |
VEICULO: TITULO (DATA) |