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Novas fronteiras no registro fossilífero da Amazônia Sul-Ocidental

Processo: 25/01077-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Paleozoologia
Pesquisador responsável:Annie Schmaltz Hsiou
Beneficiário:Annie Schmaltz Hsiou
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Alessandro Batezelli ; Carlos Dapolito Júnior ; Daniel de Simão Oliveira ; Edson Guilherme da Silva ; Fellipe Pereira Muniz ; Francisco Ricardo Negri ; Gabriel de Souza Ferreira ; Gustavo Adolfo Ballen Chaparro ; Ighor Dienes Mendes ; Lidiane de Asevedo Silva ; Pedro Lorena Godoy ; Sidnei mateus ; Thayara Silveira Carrasco ; Thiago Silva Loboda ; Wilfried Klein
Assunto(s):Geocronologia  Mioceno  Paleontologia  Paleontologia de vertebrados 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia Sul-ocidental | Biocronologia | Geocronologia | Mioceno | Paleontologia | Sistema Pebas | Paleontologia de vertebrados

Resumo

Resumo: A diversidade de fósseis da região sul-ocidental amazônica é conhecida há mais de um século e meio, e inclui sítios fossilíferos bem consolidados ao longo de barrancos e margens dos principais rios da região, sobretudo no Estado do Acre. Contudo, diversas áreas seguem inexploradas, com indicações prévias de que poderiam possuir um enorme potencial para o registro paleontológico, com o qual se conheceria mais detalhadamente a fauna pré-histórica da região durante a Época geológica do Mioceno (de 23 a 5 milhões de anos atrás). Esta época é conhecida pela rica fauna aquática e terrestre, além de ser o berço de diversas linhagens amazônicas, de forma que conhecer melhor este intervalo geológico nos dá oportunidade de entender como se formou a biodiversidade na Amazônia. Grandes mudanças ambientais no final do Mioceno relacionadas ao soerguimento andino, mudanças climáticas e formação da atual bacia hidrográfica, causaram extinções e a emergência de novos ambientes. O tempo e a dinâmica desses processos precisam ser mais bem compreendidos pela ciência. O objetivo da atual proposta é realizar expedições a rios menos explorados e conhecidos, em localidades mais remotas, para prospecção e coleta sistemáticas de fósseis, bem como descrição de afloramentos rochosos e coleta de amostras para datações geocronológicas por meio de métodos absolutos e bioestratigráficos. Os resultados obtidos serão analisados quanto à identidade taxonômica de cada fóssil, geoquímica isotópica para estudos de paleodieta e paleoambientes, além de escaneamento 3D para gerar um banco de dados virtual aberto para pesquisa e divulgação científica. A proposta pretende também vincular moradores locais (ribeirinhos e povos originários) que detém conhecimento de localidades fossilíferas e têm atuado como fontes, dando a eles e suas comunidades reconhecimento e treinamento sobre preservação do patrimônio paleontológico regional. (AU)

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