Maratona Global da Terra Digital 2025 - Polo América do Sul

• Processo: 25/01342-0
• Modalidade de apoio: Auxílio Organização - Reunião Científica
• Data de Início da vigência: 12 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 17 de maio de 2025
• Área do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
• Pesquisador responsável: Rosmeri Porfírio da Rocha
• Beneficiário: Rosmeri Porfírio da Rocha
• Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Análise de dados Modelos matemáticos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise de Dados | Clima regional | colaboração global | Modelagem Climática | modelos globais na escala de km | Wcrp | Modelagem numérica

Resumo

A evolução computacional permitiu o avanço da modelagem climática que hoje já é realizada na escala de quilômetros, em que a convecção é resolvida explicitamente (convecção permitida). Essa abordagem proporciona maior realismo e precisão na simulação de eventos climáticos, especialmente em escalas regionais e locais, e busca reduzir as incertezas nas projeções do clima futuro. Entretanto, poucos centros de pesquisa possuem capacidade para executar longos períodos dessas simulações utilizando modelos globais. Pensando numa ação conjunta e coordenada, o Digital Earths Lighthouse Activity do World Climate Research Programme (WCRP) está servindo de "guarda-chuva" na coordenação do Digital Earths Global Hackathon - 2025, que é uma iniciativa que reunirá cientistas de todo o mundo para analisar, em conjunto, os primeiros experimentos coordenados de modelos climáticos globais que simulam um ciclo anual completo com resoluções espaciais horizontais de 5 km ou menos (https://www.wcrp-climate.org/de-events-opportunities/de-hackathon). O evento irá ocorrer entre 12 a 17 de maio de 2025 em nove polos ao redor do mundo, sendo um na Austrália, 2 na Ásia (China e Japão), 3 nos Estados Unidos, 2 na Europa (Alemanha e Inglaterra), e 1 na América do Sul (Brasil). Portanto, o Brasil é o polo que atenderá a América do Sul e a organização do evento conta com a colaboração de três instituições: Universidade de São Paulo, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Universidade Federal de Itajubá. Portanto, objetiva-se realizar uma oficina, nas dependências da USP, em que os participantes (especialistas e estudantes de pós-graduação) serão convidados e terão como meta a análise dos resultados das simulações globais. Diante disso, essa proposta visa obter financiamento para custear aquisição de material de consumo e a participação de pesquisadores da América do Sul nesta oficina, como parte do evento que ocorrerá simultaneamente em vários países e têm relevância internacional. (AU)