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Interações entre Bemisia tabaci Mediterranean e begomovírus em solanáceas e leguminosas

Processo: 24/22251-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Renate Krause Sakate
Beneficiário:Renate Krause Sakate
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Gabriel Madoglio Favara
Assunto(s):Ecologia  Vírus de plantas 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cryptic species | ecology | plant virus interaction | viruses | whiteflies | Virologia Vegetal

Resumo

Os begomovírus são o maior grupo de vírus transmitidos por mosca-branca. O tomato severe rugose virus (ToSRV) é o principal begomovirus brasileiro causador de doenças e perdas na produtividade em cultivos de solanáceas, especialmente em tomate e pimentão. No Brasil, a mosca-branca B. tabaci Middle East-Asia Minor 1 (MEAM1) é a espécie predominante desde 1990. B. tabaci Mediterranean (MED) foi detectada no país em 2014, e desde então, altas infestações do inseto principalmente em cultivos protegidos de solanáceas no Estado de São Paulo têm sido reportados. Após a detecção de B. tabaci MED, muitas dúvidas surgiram sobre a epidemiologia de vírus transmitidos por mosca-branca, principalmente begomovírus. Resultados recentes obtidos pelo nosso grupo mostraram que quatro populações de B. tabaci MED coletadas no Estado de São Paulo não transmitiram ToSRV e tomato rugose mosaic virus (ToRMV) para tomate, nem tampouco o bean golden mosaic virus (BGMV) para feijoeiro. Entrento B. tabaci MEAM1 transmitiu os begomovírus com alta eficiência. Esses resultados destacam a importância do entendimento da transmissão diferencial de begomovírus por espécies de mosca-branca e sugere que a prevalência de B. tabaci MED pode alterar o cenário epidemiológico de begomovírus no campo. Para entender melhor a interação de B. tabaci MED com begomovirus e verificar o avanço da espécie críptica Mediterranean em ambiente protegido e a campo, esta proposta tem como objetivos monitorar campos de feijoeiro e solanáceas para a presença de vírus e mosca-branca, além de entender a interação do ToSRV com o inseto B. tabaci MEAM1 e MED, consideradas respectivamente vetor e não vetor deste vírus. O inseto será dissecado em suas principais partes (intestino, glândulas salivares) e avaliada a quantificação do vírus por PCR digital, a fim de entender as barreiras impostas por uma mosca-branca não vetora. Serão realizadas coletas em áreas de produção convencional e orgânica para tomateiro e pimentão, a fim de eliminar a interferência de produtos químicos sobre a predominância do inseto e os vírus transmitidos, possibilitando um acompanhamento epidemiológico nestas áreas. Todos estes resultados em conjunto permitirão melhor entender as complexas relações vírus x vetor x planta e indicar subsídios de manejo do inseto, bem como do vírus em solanáceas e leguminosas. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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