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Avaliação do potencial uso de variantes hipoalergênicas derivadas dos alérgenos Poly p 1 e Poly p 5 do veneno da vespa Polybia paulista em protocolos de imunoterapia alérgeno-específicos

Processo: 24/23516-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luis Gustavo Romani Fernandes
Beneficiário:Luis Gustavo Romani Fernandes
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Marcos Vinicius de Sousa ; Marilda Mazzali ; Mario Sergio Palma
Assunto(s):Imunoterapia  Polybia paulista 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alérgenos recombinantes | Alergia à peçonha de himenópteros | imunoterapia | Polybia paulista | variantes hipoalergênicas | Alergologia e Imunologia

Resumo

A ferroada de himenópteros pode apresentar efeitos potencialmente fatais em decorrência de envenenamento e de reações anafiláticas, sendo os rins um dos órgãos mais afetados em acidentes com múltiplas ferroadas. A alergia aos componentes proteicos dos venenos de himenópteros (alérgenos) é uma das três causas principais de anafilaxia no mundo. Todavia, a única intervenção atualmente disponível, capaz de modificar a resposta biológica dirigida a estes alérgenos é a utilização do próprio veneno destes insetos em protocolos de imunoterapia (VIT). A vespa Polybia paulista é uma espécie presente em áreas urbanas, principalmente do Estado de São Paulo. A fosfolipase A1 (Poly p 1), hialuronidase (Poly p 2) e o antígeno 5 (Poly p 5) foram identificados como sendo os três principais alérgenos do veneno desta espécie que são reconhecidos pela imunoglobulina E específica (sIgE) de pacientes alérgicos a componentes do veneno de vespas. A expressão heteróloga das formas selvagens ou de variantes hipoalergênicas (VHs) destes alérgenos pode ser uma fonte potencial de produtos imunoterápicos de origem biotecnológica para o desenvolvimento de novos protocolos de VIT. Neste contexto, o objetivo principal deste projeto é a avaliação do potencial uso das VHs derivadas dos alérgenos Poly p 1 e Poly p 5 do veneno da vespa P. paulista em protocolos de imunoterapia alérgeno-específicos. Para esta finalidade, VHs serão obtidas por mutação direcionada às sequências das regiões que codificam os principais epítopos lineares de linfócitos B dos alérgenos recombinantes rPoly p 1 e rPoly p 5, sendo expressas em linhagens de células de inseto. Inicialmente, as VH serão avaliadas quanto à sua capacidade de serem reconhecidas por sIgE de pacientes alérgicos e de animais imunizados com o veneno de P.paulista, bem como, sua capacidade funcional de mediar repostas de ativação de basófilos sensibilizados com sIgE. Em modelo experimental de camundongos sensibilizados ao veneno de P. paulista, avaliaremos: 1- o perfil de reatividade imunológica após desafio com VHs (produção de sIgs e mediadores liberados por mastócitos ativados), 2 - a capacidade das VHs em induzir anafilaxia ("scoring" e medida de temperatura corporal), 3 - toxicidade renal após múltiplas injeções com VHs (avaliação de lesão renal aguda) e 4 - a capacidade de modular respostas imunes humoral (produção de sIgs e fatores de ativação de mastócitos) e celular (perfil fenotípico/funcional dos linfócitos TCD4+) em animais submetidos a protocolos de VIT com VHs. Nesse sentido, acreditamos que a relevância da presente proposta subsidia o desenvolvimento de novos protocolos clínicos de VIT com a geração de produtos imunoterápicos patenteáveis para o tratamento da alergia aos venenos de himenópteros. (AU)

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