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Sistemas de propagação vegetal em Araucaria angustifolia: abordagens fisiológicas, bioquímicas e moleculares para otimizar as estratégias biotecnológicas do uso e conservação da espécie.

Processo: 25/01112-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Botânica Aplicada
Pesquisador responsável:Eny Iochevet Segal Floh
Beneficiário:Eny Iochevet Segal Floh
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Ivar Wendling ; juliana degenhardt goldbach ; Leandro Francisco de Oliveira
Assunto(s):Araucaria angustifolia  Coníferas  Embriogênese somática  Transplantes  Propagação vegetal 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Araucaria angustifolia | coníferas | Embriogênese somática | enxertia | propagação vegetativa | Fisiologia do desenvolvimento vegetal

Resumo

A Araucaria angustifolia é uma espécie arbórea nativa brasileira de grande importância econômica, social e ambiental e criticamente ameaçada de extinção. A recalcitrância de suas sementes e o longo período para a produção do pinhão, têm sido fatores restritivos para a utilização de métodos convencionais para a sua propagação e conservação. Neste cenário, embora com limitações de alcançarem patamares viáveis como métodos de propagação, a enxertia e a embriogênese somática têm se destacado como técnicas promissoras para a multiplicação de genótipos de interesse e para produção precoce do pinhão. Dificuldades relacionadas à enxertia incluem o hábito de crescimento plagiotrópico e a morfologia das plantas enxertadas que permanecem após a enxertia, comprometendo a arquitetura da planta e seu tombamento. Adicionalmente, os mecanismos envolvidos na reversão de enxerto de galho (plagiotrópico) para tronco (ortotrópico) ainda são totalmente desconhecidos, assim como quais informações endógenas já encontram-se pré-determinadas nos dois tipos de gemas epicórmicas (de tronco e galho), e a sua atuação para que esses hábitos permaneçam enquanto o enxerto é desenvolvido. Com relação à embriogênese somática, a ausência de um protocolo eficiente para o desenvolvimento dos embriões somáticos até o estádio maduro é um impedimento para a utilização da técnica em larga escala. Neste caso, vários avanços foram obtidos na caracterização de linhagens responsivas para a embriogênese, em estudos realizados no BIOCEL/USP, permitindo obter grandes quantidades de embriões somáticos globulares, mas que não evoluem para os estádios posteriores. Adicionalmente, à partir das plataformas ômicas, informações relevantes foram obtidas quanto ao envolvimento de genes e metabólitos durante a formação do embrião de A. angustifolia. Neste contexto, o presente projeto tem como objetivos: 1) enxertia: elucidar as bases fisiológicas, bioquímicas e moleculares associadas à determinação do desenvolvimento de enxertos em tronco e galho; 2) embriogênese somática: obtenção de linhagens responsivas para a embriogênese somática, e transição do embrião somático do estádio globular para o cotiledonar em materiais provenientes de plantios clonais de alta produtividade e uniformidade. Os resultados a serem obtidos visam obter avanços científicos e tecnológicos nas estratégias existentes para a propagação vegetativa passíveis de serem empregadas para a produção em grande quantidade e alta qualidade, podendo prover concomitantemente, produtos para fins comerciais e de conservação da A. angustifolia. (AU)

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