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Desenvolvimento e implementação de plataformas para a produção de nanobodies e sybodies para uso na imunoterapia antitumoral.

Processo: 24/21826-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Daniela Luz Hessel da Cunha
Beneficiário:Daniela Luz Hessel da Cunha
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Andrea Balan Fernandes ; Débora Botéquio Moretti ; Lorena Itatí Ibañez ; Priscila Pini Zenatti Salles ; Roxane Maria Fontes Piazza ; Xavier Saelens
Assunto(s):Anticorpos  Neoplasias  Imunoterapia  Nanocorpos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anticorpos | câncer | imunoterapia | monoclonais | Nanocorpos | Sybodies | Imunologia aplicada

Resumo

Anticorpos monoclonais (mAbs) possuem eficiência comprovada no tratamento de câncer, doenças crônicas e infecciosas. A maioria dos mAbs disponíveis no mercado são IgGs completos que utilizam células eucarióticas para sua produção, demandando mais tempo e recursos. Vale destacar que a natureza de alguns antígenos pode tornar a obtenção de mAbs convencionais desafiadora e onerosa. Uma alternativa promissora ao uso tradicional de mAbs, são os nanobodies (Nbs) e sua versão sintética sybodies (Sybs), moléculas únicas provenientes do plasma de camelídeos ou peixes cartilaginosos. Com os primeiros Nbs aprovados recentemente como biofármacos, o mercado dessas moléculas, apesar de ainda discreto, está em expansão. Seu diferencial está na diferença conformacional nos sítios de interação com o antígeno, os quais permitem a ligação a cavidades ou fendas de moléculas como sítio ativo de enzimas ou bolsões de interação entre proteínas. São altamente resistentes à atividade de proteases e estáveis a altas temperaturas, variações de pH. Seu pequeno tamanho (15 kDa) os torna extremamente eficazes para realizar ligações com proteínas de membrana, além de possibilitar sua expressão em sistema microbiano, uma alternativa mais rápida e barata na produção dessas moléculas. Os Sybs, por serem sintéticos, permitem ainda a geração de moléculas de forma mais controlada e personalizada para o antígeno alvo, sem a necessidade de imunização de animais. O mercado brasileiro de biofármacos é baseado na importação, onerando o sistema público de saúde devido aos preços altos, tornando necessário o investimento em iniciativas que visam produzir esse tipo de moléculas nacionalmente. Dentro do contexto, esta proposta visa o estabelecimento de plataformas de nanobodies e sybodies para geração de ferramentas de interesse terapêutico contra tumores, tendo como alvo primário moléculas de pontos de restrição imunológicos como TIM-3. Estes receptores de regulação negativos possuem a função de servir de freios para o sistema imunológico mantendo a auto tolerância e prevenindo danos aos tecidos, sendo expressos nas células imunes sob condições fisiológicas normais. Entretanto, essas moléculas também participam de mecanismos de escape ao sistema imune no desenvolvimento de tumores. Terapias dirigidas ao bloqueio dessas moléculas mostram-se atrativas no tratamento de diversos tipos tumorais. Usando as vantagens dos Nbs e Sybs, esta proposta pretende oferecer soluções biotecnológicas simples e baratas para o tratamento de tumores, visando o mercado nacional e latino-americano. (AU)

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