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Avaliação dos mecanismos fotoprotetores e efeito de memória em cultivares de soja sob seca recorrente: Implicações para a tolerância à seca em cenários de mudanças climáticas

Processo: 24/21237-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Milton Costa Lima Neto
Beneficiário:Milton Costa Lima Neto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Douglas Silva Domingues ; Joaquim Albenisio Gomes da Silveira ; Rafael Vasconcelos Ribeiro
Assunto(s):Fotoproteção  Fotossíntese 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:excesso de energia | fotoproteção | Fotossíntese | metabolismo responsivo a ROS | Fotoproteção

Resumo

A soja (Glycine max) é um dos pilares da agricultura brasileira, mas sua produtividade é severamente afetada pela seca, problema intensificado pelas mudanças climáticas. A seca afeta negativamente a fotossíntese e o metabolismo das plantas, limitando seu crescimento e produtividade. No entanto, as plantas desenvolveram mecanismos de tolerância, incluindo a ativação de processos fotoprotetores e o efeito memória, que permitem responder de forma mais eficiente a eventos subsequentes de estresse. Este projeto investigará se a exposição prévia à seca moderada em estágios iniciais de desenvolvimento (efeito priming) aumenta a tolerância da soja à seca recorrente. A hipótese do projeto é que a exposição prévia à seca moderada (efeito priming) em estágios iniciais de desenvolvimento otimiza a tolerância da soja a eventos subsequentes de seca. Estudos prévios demonstram que o efeito priming induz alterações fisiológicas e moleculares em plantas, como o acúmulo de osmólitos e a expressão de genes relacionados à tolerância à seca, o que confere maior resiliência a estresses futuros. Para testar essa hipótese, serão utilizadas técnicas avançadas de fisiologia vegetal, bioquímica e biologia molecular, como de análise de crescimento, trocas gasosas, rendimentos quânticos dos fotossistemas II e I, atividades enzimáticas e análises proteômicas, transcriptômicas e metabolômicas, em plantas de soja submetidas a ciclos de seca com e sem priming. Espera-se elucidar como a exposição prévia à seca afeta a eficiência fotossintética e a regulação dos mecanismos fotoprotetores para a tolerância a eventos subsequentes de estresse hídrico (efeito memória). Os resultados contribuirão para o desenvolvimento de cultivares mais resilientes à seca, com impacto positivo na produção agrícola brasileira e fortalecerão o grupo de pesquisa em Metabolismo de Plantas da UNESP, consolidando colaborações e formando recursos humanos de qualidade. (AU)

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