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Discursos e afetos da oratória brasileira dos séculos XX e XXI

Processo: 25/00665-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Carlos Félix Piovezani Filho
Beneficiário:Carlos Félix Piovezani Filho
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Análise do discurso  Discurso  Oratória  História das ideias linguísticas  Século XX  Século XXI  Brasil 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise do Discurso | Discurso | Fala pública | história das idéias lingüísticas | Medo de falar em público | oratória | Análise do discurso

Resumo

O projeto pretende analisar o funcionamento discursivo de manuais de oratória brasileiros publicados nos séculos XX e XXI, focalizando particularmente a produção de efeitos e afetos do medo de falar em público. Nossa proposta consiste em descrever e interpretar enunciados nos quais se materializam discursos que tratam conjunta ou separadamente de inseguranças, temores, ansiedades, fobias e pavores da fala pública e ainda de seu conforto ou controle, de sua redução ou superação, considerando sua constituição, sua formulação e sua circulação. Fundamentaremos nosso trabalho na Análise do discurso, derivada de M. Pêcheux e seu grupo, e em contribuições da História das ideias linguísticas, da História das sensibilidades e de reflexões de M. Foucault dedicadas ao discurso. A partir de seus postulados e métodos, responderemos a questões como as seguintes: quais são e como se constroem as evidências do medo da fala pública em discursos nos manuais brasileiros contemporâneos de oratória? Em quais posições discursivas se inscrevem seus enunciadores? O que dizem sobre esse medo, quando relacionam suas formas com quem fala, a quem se fala e de quem se fala, com os diferentes gêneros de discurso e ainda com seus distintos regimes de escuta? De quais formas e recursos linguísticos se valem seus autores tanto para a produção de efeitos do medo de falar em público quanto para a de seu alívio, diminuição, domínio ou eliminação? Quais são e como se constroem as imagens dos enunciadores e dos enunciatários nesses manuais? O que é conservado, retomado, reformulado ou apagado de discursos do medo presentes em tratados e compêndios da retórica antiga e moderna? No intuito de formularmos respostas a essas e a outras questões, analisaremos enunciados extraídos de 12 (doze) manuais de oratória publicados no Brasil por autoras e autores nacionais entre os séculos XX e XXI. (AU)

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