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Perfil metabolômico de aminoácidos urinários e sua associação com obesidade infantil em indivíduos pré-púberes

Processo: 25/06905-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Lilian Caroline Gonçalves de Oliveira
Beneficiário:Lilian Caroline Gonçalves de Oliveira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Biomarcadores  Metabolômica  Nefrologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomarkers | childhood obesity | Metabolomics | Prepuberty | Urinay Amino Acids | Nefrologia

Resumo

Os aminoácidos são fundamentais em diversos processos metabólicos, e seus níveis podem refletir disfunções no metabolismo que contribuem para a obesidade e doenças associadas. Nosso objetivo foi identificar um perfil urinário de aminoácidos em crianças obesas e com sobrepeso na fase pré-púbere, e correlacionar esse perfil com alterações cardiometabólicas.O estudo incluiu 110 crianças, meninos e meninas com idades entre 9 e 10 anos, classificadas de acordo com o índice de massa corporal por idade (IMC por idade) em três grupos: peso normal (PN) (n = 45), sobrepeso (SP) (n = 21) e obesidade (OB) (n = 44). Amostras de urina de 12 horas foram analisadas por LC-MS/MS para quantificação de 47 aminoácidos utilizando o kit de análise de aminoácidos (Zivak®, Turquia), sendo os valores corrigidos pela concentração de creatinina. Medidas antropométricas, parâmetros cardiovasculares e perfis bioquímicos foram avaliados conforme protocolos padronizados.Em comparação ao grupo PN, observou-se elevação progressiva das medidas antropométricas, da pressão arterial sistólica e diastólica, bem como dos níveis séricos de ácido úrico nos grupos SP e OB. O grupo OB apresentou níveis elevados de ácido alfa-aminoadípico, asparagina, cistationina, 1-metil-histidina, serina, triptofano, fenilalanina e tirosina. Por outro lado, o grupo SP apresentou os níveis mais expressivos de glutamina, ácido alfa-diaminopimélico e sarcosina.Nossos achados indicam que crianças obesas e com sobrepeso apresentam um perfil urinário específico de aminoácidos, semelhante ao relatado em estudos com plasma. Os aminoácidos alterados, em especial a tirosina, estão frequentemente associados a disfunções na homeostase da glicose, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2. Mecanismos potenciais para o aumento desses aminoácidos em indivíduos com excesso de peso podem incluir intensificação da degradação proteica e prejuízo no metabolismo oxidativo. (AU)

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