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Desenvolvimento de espessantes experimentais para aplicação em géis clareadores inovadores livres de peróxido de hidrogênio: estudos in vitro e clínico

Processo: 25/04556-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Materiais Odontológicos
Pesquisador responsável:Carlos Alberto de Souza Costa
Beneficiário:Carlos Alberto de Souza Costa
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Josimeri Hebling Costa
Assunto(s):Clareamento de dente  Estética  Toxicidade  Dentística 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células pulpares | clareamento dental | estética | Toxicidade | Dentística

Resumo

O presente estudo tem como objetivo principal desenvolver géis clareadores de consultório à base de peroximonossulfato (PMS) e peroxidissulfato (PDS) preparados com diferentes espessantes (Carbopol 940, Aristoflex, Quitosana), bem como avaliar seus efeitos sobre a microestrutura do esmalte dentário, eficácia estética e citotoxicidade trans-amelodentinária. Inicialmente, serão estabelecidos grupos experimentais, onde serão avaliadas as combinações de diferentes concentrações de PMS ou PDS, contendo ou não dióxido de manganês (MnO2). A determinação das concentrações será realizada por titulação potenciométrica de cada gel, enquanto a análise da degradação dos cromóforos será feita com o objetivo de estabelecer as melhores concentrações de ambos os agentes oxidantes. As melhores formulações de géis contendo PMS e PDS com ou sem MnO2 serão selecionadas para as análises laboratoriais seguintes. Para isso, discos de esmalte/dentina serão padronizados e, em seguida submetidos ao procedimento clareador (gel com 35% H2O2) pelo período de 45 minutos (1 sessão). Nos grupos controle positivo e negativo, nenhum tratamento será realizado sobre o esmalte ou a formulação base dos géis clareadores, sem o composto ativo, será aplicado sobre o esmalte, respectivamente. A eficácia do clareamento será avaliada utilizando um espectrofotômetro de reflexão-UV (Sistema CIE Lab*). Posteriormente, os mesmos tratamentos serão realizados para avaliar a microdureza e possíveis alterações morfológicas na superfície do esmalte dentário, utilizando Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectrometria Dispersiva de Energia (EDS). Para analisar a citotoxicidade trans-amelodentinária das terapias clareadoras, será empregado um protocolo, onde discos de esmalte/dentina padronizados serão adaptados em câmaras pulpares artificiais. Após a conclusão das terapias, os extratos (meio de cultura + componentes dos géis difundidos pelos discos) serão coletados e então aplicados sobre células odontoblastóides MDPC-23, as quais serão avaliadas quanto à viabilidade (MTT), estresse oxidativo (sonda carboxy-H2DCFDA) e morfologia (MEV). A quantidade de H2O2 difundida pelos discos também será determinada (Violeta leuco-cristal/peroxidase). Além disso, as células serão avaliadas (imediatamente e após 7 dias) quanto à expressão gênica dos seguintes marcadores gênicos: Tnf; Ptgs2; Ilb, Il6, Il17d, Il23a; Hmox1; Bglap, Spp1, Alpl; Dspp e Dmp1. A genotoxicidade das terapias clareadoras em estudo também será determinada (análise da formação de micronúcleos). Após concluir os protocolos in vitro, as melhores estratégias clareadoras obtidas serão avaliadas clinicamente quanto à alteração cromática dos dentes, bem como os graus de sensibilidade e satisfação dos pacientes submetidos às terapias estéticas inovadoras. Os dados numéricos obtidos serão submetidos a análise estatística específica. (AU)

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