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Papel na biologia do fungo e na interação patógeno-hospedeiro da proteína-GPI PbPga1 de Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 24/03335-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Paulo Sergio Rodrigues Coelho
Beneficiário:Paulo Sergio Rodrigues Coelho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados: CELIA MARIA DE ALMEIDA SOARES ; Fernando José dos Santos Rodrigues ; Relber Aguiar Gonçales ; Thiago Aparecido da Silva
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis  Paracoccidioidomicose  Parede celular  Micologia 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Paracoccidioides brasiliensis | paracoccidioidomicose | Parede celular | Proteínas ancoradas por GPI | Micologia

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença fúngica sistêmica endêmica na América Latina, causada por espécies fúngicas do género Paracoccidioides spp.. Embora esta doença seja considerada uma das principais micoses sistêmicas da América Latina, pouco se sabe sobre a patogênese deste fungo. Pga1-(Predicted GPI anchored protein one) é uma proteína de matriz de parede celular encontrada em muitos fungos. Em P. brasiliensis, a proteína Pga1 é considerada um importante componente da parede celular e tem sido associada à resposta imune do hospedeiro. No entanto, o papel preciso de Pga1 na biologia e patogênese da PCM ainda não foi completamente elucidado. Portanto, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo compreender o papel de Pga1 na biologia e patogênese da PCM. Para atingir o objetivo geral, foram definidos três objetivos secundários. O primeiro objetivo é construir linhagens mutantes de Pga1 para entender o papel dessa proteína na biologia do fungo. Para isso, será utilizada a tecnologia de RNA antisse (ATMT) e a transformação mediada por Agrobacterium tumefaciens. Em seguida, serão realizadas análises de crescimento e transição dimórfica através de análises de curvas de crescimento e microscopias de luz e fluorescência para determinar o papel de Pga1 nesses processos. O segundo objetivo é investigar o papel de Pga1 na parede celular do fungo, avaliando sua estrutura e modulação na presença ou ausência de Pga1. Para isso, serão realizados testes de sensibilidade a estressores e antifúngicos para determinar o papel de Pga1 na manutenção da parede celular. Além disso, serão utilizadas microscopias confocal e eletrônica para avaliar a estrutura da parede celular na presença ou ausência de Pga1. O terceiro objetivo é avaliar o papel de Pga1 na virulência do fungo através de um teste de virulência utilizando um modelo de infecção em murinos. Neste modelo, será avaliada a contagem de unidades formadoras de colônias (CFU), histologia e a sobrevida após infecção. Também será avaliada a capacidade de fagocitose de macrófagos, utilizando-se as linhagens mutantes e selvagem. Os resultados dessas análises serão cruciais para entender o papel de Pga1 na biologia e patogênese da PCM, o que pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas. (AU)

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