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Apneia obstrutiva do sono nas anomalias craniofaciais: Gravidade da desordem respiratória e sua relação com as dimensões das vias aéreas e do complexo maxilomandibular, o comportamento do fluxo aéreo e os perfis cardiovascular, hormonal e genético.

Processo: 24/19841-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2030
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Ivy Kiemle Trindade Suedam
Beneficiário:Ivy Kiemle Trindade Suedam
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Pesquisadores principais:
Carlos Ferreira dos Santos ; Daniela Gamba Garib Carreira
Pesquisadores associados: Amelia Fischer Drake ; Ana Paula Fukushiro ; Geraldo Lorenzi Filho ; Marília Afonso Rabelo Buzalaf ; Ronald P Strauss ; Sergio Henrique Kiemle Trindade
Assunto(s):Apneia do sono  Cardiovascular  Fenda labial  Genes  Hormônios 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apnéia do Sono | Cardiovascular | Exame de Imagem | Fissura labiopalatina | genes | Hormônio | Fisiopatologia do Sono

Resumo

Enunciado do Problema: A apneia obstrutiva do sono (AOS), altamente prevalente na população mundial, caracteriza-se por obstruções recorrentes das vias aéreas superiores (VAS) resultando na queda da saturação de oxigênio, fragmentação do sono e consequente ativação simpática, com alteração dos parâmetros cardiovasculares. Discrepâncias craniofaciais, como as observadas em indivíduos com fissuras labiopalatina (FLP), contribuem para o estreitamento das VAS, podendo levar à AOS. Eventuais disfunções endócrinas circadianas e inflamatórias constituem fatores adicionais ao quadro. Resultados esperados: Espera-se identificar uma correlação significativa entre a redução das VAS, o aumento da resistência à passagem do ar e a gravidade da AOS. Também se prevê que a AOS grave esteja associada a pressão arterial mais elevada, maior carga hipóxica, e à alterações hormonais relacionadas ao cortisol e à melatonina, especialmente na população com FLP. Espera-se, ainda, fornecer painel genético que identifique polimorfismos associados à AOS. Por fim, propõe-se a criação de um algoritmo de risco para AOS que visa fornecer à comunidade científica e clínica um modelo preciso capaz de identificar e prever o risco de AOS. Meios e métodos: Serão avaliados prospectivamente quatro grupos: 1) Indivíduos controle, sem AOS, 2) Indivíduos controle, com AOS, 3) Indivíduos com FLP operada, sem AOS, 2) Indivíduos com FLP operada, com AOS. Estes grupos serão subdivididos em crianças em adultos, resultando em oito subgrupos, a serem avaliados por meio dos seguintes exames: 1) poligrafia tipo III (Neurovirtual® e tipo IV de alta (Biologix®) que fornecem o índice de apneia e hiponeia e saturação de oxihemoglobina, indicativos de AOS, bem como a carga hipóxica, 2) Análise clínica: aferição da pressão arterial e da qualidade do sono por meio de questionários validados (PSQ - para crianças e BERLIN - para adultos), 3) Análise antropométrica: aferição da circunferência cervical e abdominal, 4) Bioimpedância: aferição do IMC e da constituição corporal de massa magra, gordura e água, 5) Rinofaringometria (Eccovision®): para aferição clínica das dimensões das VAS, 6) Tomografia computadorizada: para análise cefalométrica 3D (IKT-SNAP e 3D SLICER®), aferição 3D das VAS (Mimics® e Dolphin®) e análise por fluidodinâmica computacional (ANSYS®) para simular e quantificar a resistências das VAS ao fluxo aéreo inspiratório, 7) Perfil hormonal (ELISA - Salimetrics®): visando dosagem de cortisol e melatonina na saliva, hormônios associados a vigília e ao sono, 8) Sequenciamento do exoma (Next-Generation Sequencing - NGS - plataforma Illumina): para fornecer painel genético que identifique polimorfismos associados à AOS e às FLP, e, 9) Inteligência Artificial: criar um algoritmo de inteligência artificial para avaliação de risco de AOS em indivíduos com FLP. Acredita-se que a redução das VAS, devido ao dismorfismo craniofacial, especialmente nos indivíduos com FLP, impactam negativamente o fluxo aéreo, predispondo à AOS. Já, os parâmetros cardiovasculares e o perfil hormonal podem ser afetados pela AOS e contribuir para a gravidade da desordem. Por fim, pretende-se encontrar possíveis marcadores genéticos para a AOS e compreender de que forma esses marcadores são regulados nos quadros de AOS. Compreender essas relações é crucial para identificar fatores de risco e desenvolver tratamentos eficazes para a AOS. (AU)

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