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RENAL-HEAT-MAP: pesquisando a nefrotoxicidade ambiental atribuída a ondas de calor: mecanismos, associações e prevenção

Processo:25/03564-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Temático
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2030
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Acordo de Cooperação: Organização Holandesa para a Pesquisa Científica (NWO)
Pesquisador responsável:Lucia da Conceição Andrade
Beneficiário:Lucia da Conceição Andrade
Pesquisador Responsável no exterior:Alessandra Tammaro
Instituição Parceira no exterior: Leiden University Medical Center , Países Baixos
Pesquisador Responsável no exterior:Jesper Kers
Instituição Parceira no exterior: Leiden University Medical Center , Países Baixos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Município da Instituição Sede:São Paulo
Pesquisadores principais:
Elias David-Neto ; Maria de Fátima Andrade
Pesquisadores associados: Aiko PJ de Vries ; Camila Eleuterio Rodrigues ; Elisa Kayo Shibuya ; Elizabeti Yuriko Muto ; Emmanuel de Almeida Burdmann ; Geraldo Bezerra da Silva Junior ; Guilherme Martins Pereira ; Jeroen Lakerveld ; Leticia Urbano Cardoso de Castro ; Marco Aurélio de Menezes Franco ; Marjan Askari ; Paulo Hilário Nascimento Saldiva ; Pérola de Castro Vasconcellos ; Regina Maura de Miranda ; Talita Rojas Cunha Sanches ; Thiago Nogueira ; Thomas Hankemeier
Assunto(s):Nefrologia  Nefropatias  Nefrotoxicidade  Transplante de rim  Mudança climática  Poluição do ar  Calor extremo  Onda de calor 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal | Extremos de Calor | Mudanças Climáticas | Poluição do Ar | Transplante renal | Nefrologia

Resumo

Eventos de calor extremo estão intimamente associados à má qualidade do ar, particularmente níveis elevados de partículas finas (PM2,5) e ozônio. Esses fatores climáticos interconectados impactam negativamente a saúde humana, aumentando a morbidade e a mortalidade. Os rins, devido ao seu papel na manutenção da homeostase, são particularmente vulneráveis a temperaturas extremas, eventos que inclusive estão associadas a maiores chances de doenças renais. Nos últimos cinco anos, o papel da poluição do ar como fator de risco para doença renal ganhou reconhecimento crescente, com nosso projeto PMkidney, financiado por uma bolsa anterior NWO-FAPESP, contribuindo para esse entendimento. No entanto, o impacto do estresse térmico no declínio da função renal induzido pela poluição permanece amplamente negligenciado. Para abordar esse tema, estabelecemos o projeto RENAL-HEAT-MAP com o objetivo de gerar uma compreensão mecanicista das vias de doenças afetadas pelo calor e poluição em modelos animais de doença renal, imitando populações de pacientes vulneráveis. Isso pode revelar novos caminhos para terapias direcionadas. Os pacientes transplantados renais, que dependem de um único rim funcional, são particularmente suscetíveis a eventos climáticos extremos, que podem influenciar complicações pós-transplante, como rejeição, infecções e câncer, levando à falha do enxerto e pressão significativa sobre os pacientes e os sistemas de saúde. Apesar da exposição diária a riscos ambientais, esses fatores climáticos têm sido amplamente negligenciados no tratamento de transplantados, e há pouca educação sobre esses riscos tanto para os pacientes quanto para os provedores de cuidados renais. Nosso projeto visa preencher essa lacuna crítica de conhecimento, fornecendo uma oportunidade significativa para intervenções preventivas para prolongar a longevidade do transplante e aumentar a conscientização sobre o impacto das mudanças climáticas na doença renal. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
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